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Resenha: Extraordinário de R. J. Palácio

Título: Extraordinário
Autora: R. J. Palácio
Editora: Intrínseca
Ano: 2013
Gênero: Drama
Páginas: 320
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Sinopse: August Pullman, o Auggie, nasceu com uma síndrome genética cuja sequela é uma severa deformidade facial, que lhe impôs diversas cirurgias e complicações médicas. Por isso ele nunca frequentou uma escola de verdade... até agora. Todo mundo sabe que é difícil ser um aluno novo, mais ainda quando se tem um rosto tão diferente. Prestes a começar o quinto ano em um colégio particular de Nova York, Auggie tem uma missão nada fácil pela frente: convencer os colegas de que, apesar da aparência incomum, ele é um menino igual a todos os outros.
Narrado da perspectiva de Auggie e também de seus familiares e amigos, com momentos comoventes e outros descontraídos, Extraordinário consegue captar o impacto que um menino pode causar na vida e no comportamento de todos, família, amigos e comunidade - um impacto forte, comovente e, sem dúvida nenhuma, extraordinariamente positivo, que vai tocar todo tipo de leitor.

Oie gente! Estou ansiosa, nervosa, emocionada, excitada, feliz, e tantos outros adjetivos que descreveriam minha emoção, mas que não caberiam aqui. E tudo isso, pois hoje, vim falar de um livro que pra mim, foi a melhor coisa que li ano passado, e sim, também uma das melhores leituras da minha vida! E X T R A O R D I N Á R I O de R. J. Palácio. Em primeiro lugar, gostaria de agradecer imensamente, a autora, Palácio muito, muito, muito obrigada.

Ao contrário do que aconteceu com muitos amigos e conhecidos meus, que leram muitas resenhas, propagandas, e acompanharam todo o burburinho do livro na blogosfera, no meu caso, fui contra a maré... Estava eu, navegando nas "torturões" (pra quem não conhece o termo, existe no meu dicionário, é uma mistura de tortura+promoções) dos submarinos da vida, e dou de cara com essa capa interessante, daí, li a sinopse, e nem pensei, coloquei no carrinho. Mas o que aconteceu? Não veio! Sério! O sub entrou em contato depois, me dando crédito para a próxima compra e tal... E minha leitura foi adiada... até o meu aniversário, onde minha irmã linda que eu amo muito, me presenteou! Assim que ganhei, fiquei mais ainda curiosa, nunca tinha ouvido falar da autora, de qualquer outro livro dela ou que a mencionasse, e como os outros livros que eu tinha ganhado eu já tinha lido em e-book, resolvi ler primeiro o Extraordinário. E não foi nada, mas nada mesmo, do que eu imaginei que seria. Foi muito, mas muito melhor!


A história...

O August me prendeu nas primeiras páginas, de cara fiquei encantada com o "jeitinho Auggie de ser". Que menino incrível! Inteligente, sarcástico (na medida certa), educado, maduro para a sua idade (ele tem 10 anos, mas faz aniversário durante o livro...), sensível... E como as minhas emoções no início, também me faltaria espaço para falar do Auggie...

O livro é basicamente narrado sobre a perspectiva do Auggie, mas temos o privilégio de também ouvir a narração sob os pontos de vista da sua irmã Via, seus amigos da escola Summer e Jack, de Justin (namorado da Via) e Miranda (amiga de infância da Via e também do Auggie). E isso é o máximo, pois nos mostra realmente, que toda história tem várias faces... Literalmente!

Como diz na sinopse, o Auggie, nasceu com uma síndrome genética cuja sequela é uma severa deformidade facial, não sabemos em detalhes como é o rosto dele, mas no decorrer da leitura, temos uma ideia...
Sei que não sou um garoto de dez anos comum. Quer dizer, é claro que faço coisas comuns. Tomo sorvete. Ando de bicicleta. Jogo bola. Tenho um Xbox. Essas coisas me fazem ser comum. Por dentro. Mas sei que as crianças comuns não fazem outras crianças comuns saírem correndo e gritando do parquinho. Sei que os outros não ficam encarando as crianças comuns aonde quer que elas vão. Se eu encontrasse uma lâmpada mágica e pudesse fazer um desejo, pediria para ter um rosto comum, em que ninguém nunca prestasse atenção. Não vou descrever minha aparência. Não importa o que você esteja pensando, porque provavelmente é pior.
Devido a essa condição, ele sempre estudou em casa, mas então, seus pais sugerem que ele inicie a vida escolar em uma escola de verdade, uma escola comum. Ele, é claro, fica assustado, receoso no início, mas seus pais prometem, que ele pode abandonar a escola, se surgir algo, se ele tiver um bom motivo pra isso. E com essa "promessa", ele dá esse passo... E aí "começa" a jornada do Auggie (socialmente falando...). Ele terá que enfrentar pessoas novas, adultos, crianças da mesma idade, muitas delas... E com isso, olhares, julgamentos... Nada fácil não é?!
Acho que é como o Toque do Queijo, do livro Diário de um banana. As crianças tinham medo de encostar em uma fatia de queijo mofado na quadra de basquete. Na minha escola, eu sou o queijo mofado.

O que eu amei...

Eu amei, que Palácio conseguiu transmitir sua mensagem, mas sem ares de "lição de moral", ao contrário, é de uma maneira leve, divertida, engraçada, tocante...

O livro fala de preconceito, não só do preconceito com um rosto "deformado", mas o preconceito em geral, sem ser clichê, ou piegas (fiquem tranquilos não é nada de auto ajuda). Te faz pensar sobre o assunto, e você o faz sem saber que está fazendo. Sem eu perceber, ele me fez refletir em tantos aspectos da minha vida, e também em situações já vividas, principalmente quando eu li os pontos de vista dos outros personagens (a família e os amigos dele), foi esclarecedor e enriquecedor em medidas iguais...

O Auggie, na escola, vive o início de uma jornada, que pra qualquer criança "comum", já é complicado, imagina uma criança na "condição" dele... O mais incrível em tudo isso, é que mesmo na sua condição, ele nos mostra o valor de coisas, de sentimentos, que muitas pessoas esquecem ou já esqueceram há tempos, gentileza é a maior delas...
Preceito de setembro do Sr. Browne:"Quando tiver que escolher entre estar certo e ser gentil, escolha ser gentil."
Essa frase é do Sr. Browne, o professor de inglês do Auggie. No início do ano letivo, ele propôs aos alunos, todo mês, escolher um preceito, pode ser uma frase famosa, ou uma frase autoral... Achei um plus a mais na história do Auggie! Amei o Sr. Browne! E as frases dos alunos? Perfeitas!

O que mais me surpreendeu e ao mesmo tempo me cativou no August, além da sua força, sua inocência, foi a sua autoconsciência sobre si mesmo. Sim! Ele sabe exatamente COMO é. Mas isso, não muda QUEM ele é!
...deveríamos ser lembrados pelas coisas que fazemos. Elas importam mais que tudo. Mais do que aquilo que dizemos ou do que nossa aparência. As coisas que fazemos sobrevivem a nós...
Extraordinário, me fez rir, sofrer, chorar, me comover, me revoltar... Junto com a família e os amigos do Auggie, e é claro, com ele próprio! August é tão "normal", que se não fosse pela maneira como as pessoas o tratam, nunca saberia que ele tem alguma coisa (fisicamente falando). Percebemos isso com mais clareza quando a narração está nas mãos de outra pessoa... Ainda assim, é impossível não se apaixonar pelo Auggie...
"Grande é aquele cuja força conquista mais corações pela atração do próprio coração"
Esse é o Auggie! Um imã de energias positivas... A amizade verdadeira, evidente em poucas palavras... Um menino que só queria ser "normal"... Entretanto ele ainda não sabia, que pessoas extraordinárias, nunca seriam pessoas "normais"...
"você é mesmo extraordinário, Auggie. Você é extraordinário."

Melhor quote...
"Toda pessoa deveria ser aplaudida de pé pelo menos uma vez na vida, porque todos nós vencemos o mundo. (Auggie)"


Beijo, beijo,

[Novidades] Lançamentos de Março da Intrínseca

Olá pessoal! Venho trazendo os lançamentos de março da Intrínseca. Vamos conhecê-los? 



Restos Humanos de Elizabeth Haynes
Você conhece bem seus vizinhos? Saberia dizer se eles estão vivos ou mortos? Ao encontrar por acaso o corpo de uma vizinha em avançado estado de decomposição, Annabel Hayer, que trabalha com análise de informações para a polícia, fica horrorizada ao pensar que ninguém — e isso inclui ela mesma — sentiu falta daquela mulher. De volta ao trabalho, ela vasculha os arquivos policiais e encontra dados que mostram um aumento significativo de casos como aquele nos últimos meses em sua cidade. Conforme aprofunda a investigação, Annabel parece cada vez mais convencida de estar no rastro de um assassino, e é obrigada a enfrentar os próprios demônios e a própria fragilidade. Será que alguém perceberia se ela simplesmente desaparecesse? Um thriller psicológico extremamente perturbador, Restos humanos fala de nossos medos mais obscuros, mostrando como somos vulneráveis — e a facilidade com que vidas podem ser destruídas quando não há ninguém que se importe com elas.

Silo de Hugh Howey
Em uma paisagem destruída e hostil, em um futuro no qual poucos tiveram o azar de sobreviver, uma comunidade resiste, confinada em um gigantesco silo subterrâneo. Lá dentro, mulheres e homens vivem enclausurados, sob regulamentos estritos, cercados por segredos e mentiras. Para continuar ali, eles precisam seguir as regras, mas há quem se recuse a fazer isso. Essas pessoas são as que ousam sonhar e ter esperança, e que contagiam os outros com seu otimismo. Um crime cuja punição é simples e mortal. Elas são levadas para o lado de fora. Juliette é uma dessas pessoas. E talvez seja a última.



O Segredo do Meu Marido de Liane Moriarty
Ela virou o envelope. Estava lacrado com um pedaço de fita adesiva amarelada. Quando a carta tinha sido escrita? Parecia velha, como se tivesse sido anos antes, mas não havia como saber ao certo. Imagine que seu marido tenha lhe escrito uma carta que deve ser aberta apenas quando ele morrer. Imagine também que essa carta revela seu pior e mais profundo segredo – algo com o potencial de destruir não apenas a vida que vocês construíram juntos, mas também a de outras pessoas. Imagine, então, que você encontra essa carta enquanto seu marido ainda está bem vivo… Cecilia Fitzpatrick tem tudo. É bem-sucedida no trabalho, um pilar da pequena comunidade em que vive, uma esposa e mãe dedicada. Sua vida é tão organizada e imaculada quanto sua casa. Mas uma carta vai mudar tudo, e não apenas para ela: Rachel e Tess mal conhecem Cecilia – ou uma à outra -, mas também estão prestes a sentir as repercussões do segredo do marido dela. Um romance emocionante, O Segredo do Meu Marido é um livro que nos convida a refletir até onde conhecemos nossos companheiros – e, em última instância, a nós mesmos. – Quinto livro de Liane Moriarty, O Segredo do Meu Marido alcançou o primeiro lugar na lista de mais vendidos do The New York Times apenas duas semanas após seu lançamento. – Considerado pelas revistas People e Entertainment Weekly um dos 10 melhores livros de 2013, foi eleito também o melhor livro do mês de agosto pela Amazon. – O Segredo do Meu Marido já teve os direitos de publicação vendidos para mais de 20 países e os direitos cinematográficos adquiridos pela CBS.


A Maldição do Titã: Graphic Novel (Percy Jackson e os olimpianos #3), de Rick Riordan, Robert Venditti, Attila Futaki e Greg Guilhaumond
Percy está de volta em mais uma missão. Cronos, o Senhor dos Titãs, arquitetou um de seus planos mais traiçoeiros: um monstro ancestral foi despertado – um ser com poder suficiente para destruir o Olimpo –, e Ártemis, a única deusa capaz de encontrá-lo, desapareceu em uma caçada. Percy e seus amigos – entre eles, dois novos meio-sangues de ascendência ainda desconhecida – têm apenas uma semana para localizar a deusa sequestrada e solucionar o mistério que ronda o monstro que ela perseguia. A terceira aventura da série coloca nosso herói e seus aliados frente a frente com o maior desafio de suas vidas: a terrível profecia da maldição do titã.

O Que Me Faz Pular de Naoki Higashida
Naoki Higashida sofre de autismo severo. Com grande dificuldade de se comunicar verbalmente, o jovem aprendeu a se expressar apontando as letras em uma cartela de papelão, e, aos treze anos, realizou um feito extraordinário: escreveu um livro. Delicado, poético e profundamente íntimo, O que me faz pular traz uma nova luz para entendermos a mente autista. O jovem explica o comportamento muitas vezes desconcertante das pessoas com autismo e compartilha conosco suas percepções de tempo, vida, beleza e natureza, apresentadas em um relato e um conto inesquecível.


Schroder de Amity Gaige
Um folheto de divulgação de uma colônia de férias exibe meninos americanos felizes e integrados. Para se tornar um deles, o adolescente Erik, que deixou a Alemanha Oriental rumo aos Estados Unidos aos cinco anos, acredita que deve ter um inglês impecável e sem sotaque, uma história familiar enraizada nos Estados Unidos e o sobrenome Kennedy. Ao se inscrever na colônia de férias, Erik Schroder assumirá uma nova identidade, romperá com seu passado, e, talvez tarde demais, descobrirá quanto se tornou refém da própria mentira. E então nem mesmo uma filha e o casamento dos seus sonhos poderão ajudá-lo.

As Doze Tribos de Hattie de Ayana Mathis
Em 1923, aos quinze anos, Hattie Shepherd deixa a Geórgia para se estabelecer na Filadélfia, na esperança de uma vida melhor. Mas se casa com um homem que só lhe traz desgosto e observa indefesa quando seu casal de gêmeos sucumbe a uma doença que poderia ter sido evitada com alguns níqueis. Hattie dá à luz outras nove crianças, que cria com coragem e fervor, mas sem a ternura pela qual todos anseiam. Em lugar disso, assume o compromisso de preparar os filhos para as calamitosas dificuldades que certamente enfrentarão e de ensiná-los a encarar um mundo que não os amará nem será gentil. Contadas em doze diferentes narrativas, essas vidas formam a história da coragem monumental de uma mãe e da trajetória de uma família. Belo e inquietante, o primeiro romance de Ayana Mathis é assombroso do início ao fim — épico, angustiante, imprevisível, vibrante e cheio de vida. Uma história envolvente e cativante, um retrato marcante de uma luta tenaz diante de adversidades insuperáveis e uma celebração da resiliência do espírito humano. As doze tribos de Hattie é um romance de estreia de rara maturidade.

Uma Questão de Caráter de Paul Tough
Por que algumas crianças se tornam adultos bem-sucedidos e outras não? Essa pergunta intriga pais e pedagogos do mundo inteiro, e a resposta mais comum tende a ser que o potencial de sucesso de uma criança varia de acordo com sua inteligência. Mas, nas últimas décadas, pesquisadores vêm constatando que notas altas e testes de QI não são indicadores de uma educação de qualidade – e muito menos uma garantia de sucesso na vida. O jornalista Paul Tough coloca em debate o atual paradigma da educação e questiona o valor dado à ideia de que uma criança bem-sucedida é aquela capaz de memorizar todo o conteúdo transmitido na sala de aula. Em Uma questão de caráter, o autor aborda com grande clareza o problema e defende: devemos dar mais atenção ao desenvolvimento de qualidades não cognitivas, como curiosidade, persistência e determinação.

Eu quero muito ler "Silo" e "Restos Humanos" parece ser um suspense muito bom! Tenho outro livro da autora, "No Escuro", mais ainda não consegui ler, apesar das ótimas críticas. 


"O que me faz Pular" parece ser emocionante e já recomendei para minha mãe, porque ela trabalha com pessoas com necessidades especiais, inclusive autistas! 


E vocês, gostaram dos lançamentos?  Quais vocês mais querem? 

Lançamentos da Editora Intrínseca em Fevereiro

Olá pessoal! A Editora Intrínseca divulgou seus lançamentos para fevereiro, vamos conhecê-los? 


Recomeço de Cat Patrick


Tudo começou com um acidente de ônibus. Daisy Appleby era pequena demais para lembrar — tem apenas flashes do acidente que a matou, e de ter sido trazida de volta à vida. A partir daquele momento, ela se tornou uma das catorze crianças que fazem parte de um programa secreto do governo que visa aprovar um novo medicamento: o Recomeço.

Daisy já morreu algumas vezes, e a cada morte ela recebe um novo sobrenome, vai para uma nova cidade e ganha uma nova história. A única constante em sua vida é a própria inconstância. Ao conhecer Matt e Audrey, seus primeiros amigos de verdade, após sua quinta morte, ela tenta criar raízes em mais um lar e começa a descobrir segredos sobre o programa Recomeço. Quanto mais informações vêm à tona, mais Daisy percebe que não passa de um peão em um jogo sinistro, que pode revelar que seu mundo — e tudo no ela que acredita — é uma grande mentira.


Olhe para mim de Jennifer Egan


Após um acidente de carro, a modelo Charlotte Swenson tem o rosto reconstruído com 80 parafusos de titânio. Ela continua bonita, apesar de irreconhecível, mas isso não lhe traz nenhum consolo. Na tentativa de juntar os pedaços de sua vida, a modelo retorna para Nova York, onde percebe ter se tornado uma estranha em um mundo que antes dominava sem esforço. Além de Charlotte, a trama ainda apresenta a história de uma adolescente embarcando em uma perigosa vida secreta, de um detetive alcoólatra e um estranho enigmático que muda de nome e de sotaque enquanto planeja um ataque apolítico contra a sociedade americana.



Os Forasteiros de Michelle Paver


O jovem Hylas tem uma vida pacata, pastoreando cabras nas montanhas com a irmã. Até o dia em que homens com armaduras, lanças de bronze e a pele escondida por uma camada escura de cinzas atacam os dois. Hylas escapa, mas a irmã desaparece, e caberá ao irmão encontrá-la tendo como únicos aliados Pirra, a filha rebelde da Sacerdotisa Suprema, e um golfinho chamado Espírito. Para complicar ainda mais, ele está sendo caçado por guerreiros de armaduras negras. Os forasteiros é o primeiro volume da série Deuses e guerreiros, que se passa na Idade do Bronze.


Guia rápido para uma vida longa de David B. Agus



Em Guia rápido para uma vida longa, o dr. David B. Agus explica que o segredo para o bem-estar e a boa saúde não é nada de outro mundo. Na realidade, com algumas medidas simples fundamentadas em pesquisas científicas sérias, ele nos mostra que é perfeitamente possível viver mais e melhor.

De forma concisa, o dr. Agus sugere uma série de regras muito fáceis — como prestar atenção ao próprio corpo e preferir “comida de verdade” a produtos alimentícios processados — que nos ajudarão a evitar doenças crônicas comuns e viver com saúde por muitos anos.



Coleção Ditadura, de Elio Gaspari


O golpe militar que mergulhou o Brasil em um dos períodos mais conturbados de sua história completa 50 anos em 2014. A coleção Ditadura, de Elio Gaspari, reúne os quatro livros que o jornalista escreveu sobre o regime com base em um arquivo com mais de 15 mil itens, entre notas manuscritas, áudios inéditos e relatórios governamentais. Os livros ganharam atualizações, com capítulos revistos e ampliados.

Nos primeiros anos após o golpe militar de 1964, a ditadura não se assumia ainda como tal. É desse período que trata A ditadura envergonhada. Com a edição do AI-5, no final de 1968, suspendendo direitos civis básicos, ela se revela: e sua face mais brutal é o tema de A ditadura escancarada. Os dois livros formam o conjunto As ilusões armadas, Prêmio Ensaio, Crítica e História Literária de 2003 da Academia Brasileira de Letras (ABL).


Os perfis dos generais Ernesto Geisel e Golbery do Couto e Silva, com destaque para a articulação que os levou ao Planalto e para a derrota da Arena (partido controlado pelos militares) nas eleições de 1974, servem de coluna dorsal para A ditadura derrotada. E por que os dois generais resolveram desmontar o regime com um projeto de abertura política está em A ditadura encurralada. Os dois livros formam o conjunto O sacerdote e o feiticeiro.


E aí pessoal, gostaram dos lançamentos? Se interessaram por algum? 





Resenha: Na Ilha de Tracey Garvis Graves

Título: Na Ilha
Autora: Tracey Garvis Graves
Editora: Intrínseca
Ano: 2013
Páginas: 288
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Sinopse: Anna Emerson é uma professora de inglês de 30 anos desesperada por aventura. Cansada do inverno rigoroso de Chicago e de seu relacionamento que não evolui, ela agarra a oportunidade de passar o verão em uma ilha tropical dando aulas particulares para um adolescente. T.J. Callahan não quer ir a lugar algum. Aos 16 anos e com um câncer em remissão, tudo o que ele quer é uma vida normal de novo. Mas seus pais insistem em que ele passe o verão nas Maldivas colocando em dia as aulas que perdeu na escola. Anna e T.J. embarcam rumo à casa de veraneio dos Callahan e, enquanto sobrevoam as 1.200 ilhas das Maldivas, o impensável acontece. O avião cai nas águas infestadas de tubarão do arquipélago. Eles conseguem chegar a uma praia, mas logo descobrem que estão presos em uma ilha desabitada. De início, tudo o que importa é sobreviver. Mas, à medida que os dias se tornam semanas, e então meses, Anna começa a se perguntar se seu maior desafio não será ter de conviver com um garoto que aos poucos torna-se homem.


Oieeee!!! Como vocês estão? E as festas de fim de ano? Espero que tenha sido incrível pra todos vocês!

Bom, hoje vim falar de um livro que li final do ano passado, o "Na Ilha" da Tracey Graves, uma autora que eu não conhecia (até porque esse é o primeiro livro dela...) mas confesso que já estou predisposta a ler qualquer coisa que ela vier a lançar.

A história...
Como vocês podem conferir na sinopse, Na Ilha é a história da Anna e do T. J. (o casal que eu escolhi como "o melhor", na Retrospectiva aqui do blog (segue o link). Anna tem 30 anos, é professora em escola pública e normalmente trabalhava como tutora de alunos no verão, mas eu acredito que ela embarcou nessa viagem com o principal objetivo, de fugir da "monotonia estagnada" que sua vida estava... (ela queria formar uma família e o tal namorado, o John, não se decidia, acho que não gostava dela suficiente pra isso...) os pais de T.J. a contrataram para ajudá-lo a alcançar a turma, ele tem câncer (Linfoma de Hodgkin, mas já está há alguns meses em remissão...) e perdeu muitas aulas... Os pais insistiram que todos fossem para uma ilha nas Maldivas, como umas férias! Mas para o T. J. uma espécie de "férias gregas" pois teria que estudar... Rs... Os pais e as irmãs de T. J. viajaram antes, Anna teve que esperar pois ainda estava trabalhando, e o T. J. inventou uma "festinha" com seu amigo Ben, e sua mãe pediu a Anna que ele fosse depois com ela... Por isso os dois estavam juntos e sozinhos na viagem... Quando o impensável acontece, o avião cai! Após o acidente, eles conseguem chegar a uma ilha desabitada, mas é lá, que eles vão aprender o verdadeiro significado da palavra sobrevivência e do amor...



O que eu amei...
Na Ilha, aborda muitos "temas", sobrevivência é com certeza o maior deles. Mas o que realmente me chamou a atenção nesse livro (além do romance, é claro!), foram os detalhes... Sabe aqueles pequeninos detalhes? Aqueles que passam despercebidos durante o nosso dia a dia? Escovar os dentes, pentear os cabelos, fazer a barba, beber água, comer um pedaço de carne, fazer um curativo em um corte, usufruir de fogo, teto... Enfim, coisas que não damos o valor necessário, pois se tornam mecânicas, comuns... Em Na Ilha, observamos cada pedacinho delas. Minimamente, pois é o essencial para viver... E qualquer pessoa, que viva uma "situação" assim, não tem como ser o mesmo, nunca mais! É, em alguns momentos difícil de ler, pois só em imaginar uma situação que envolva comer a mesma fruta todos os dias, beber água da chuva, mosquitos, tubarões, água viva, tempestades... Nossa! A cada capítulo, uma novidade. Por isso foi uma leitura de uma noite, não consegui parar até terminar...



Uma das coisas que eu mais gosto, é a narração intercalada, nesse caso, um capítulo era Anna quem narrava e o outro o T. J. É ótimo saber o ponto de vista de ambos sobre a mesma situação, isso foi bastante esclarecedor, em especial para a relação que eles construíram ao longo do tempo na ilha... Eu me apaixonei por T. J. e Anna, pois uma relação que se desenvolve em meio ao caos, tem mais chance de dar certo do que qualquer outra (só acho...) T. J. era de verdade maduro pra sua idade (ele me lembrou um pouco o Gus de ACEDE) talvez tenha sido o câncer, ou talvez fosse a natureza dele mesmo ser tão gentil, carinhoso, divertido... Tãooooo... T. J.!


A Anna, uma fofa! Forte, inteligente, sonhadora (sem ser idiota), e como o T. J. falou: "você não parece mesmo ter 30 anos, no máximo, 24, 25... é tão fácil conversar com você..."


Eles não tinham nada e tinham tudo em comum, eram perfeito juntos... a diferença de idade (treze anos), nunca foi um problema no relacionamento deles, na verdade veio a ser, justamente pelo fato de não existir... Confuso? Só lendo pra saber! Não posso dar mais spoilers do que já fiz... Hahaha...


Para os puritanos de plantão que possam estar receosos com a leitura, ou que possam julgar antecipadamente a relação da Anna e T. J. como algo imoral, ilegal e sujo, guardem suas armas pois não é nada disso. A autora aborda tudo de forma gradual, simples, honesta e tão cativante que não tem como não se apaixonar pelo amor dos dois!

O que me incomodou um pouco...
Eu amei toda a dinâmica do livro, (exceto ter me remetido algumas vezes aos filmes: "Náufrago" e "A Lagoa Azul"). Achei a história muito boa mesmo, talvez por isso eu tenha me frustrado um pouquinho, eu queria mais (me julguem, podem me chamar de gulosa, eu sempre quero mais! Rs...) algumas vezes eu achei os acontecimentos um pouco corridos, eu queria ter aproveitado mais algumas situações, que quando eu imaginei que iria começar, oito linhas depois chegava ao fim. Não me levem a mal, a história é muito boa, mas poderia tranquilamente ser um livro sensacional de 400 páginas ao invés de um muito bom de 288... Ainda mais por ser um livro de leitura fácil, fluida, a autora poderia ter trabalhado muuuuuuito melhor alguns acontecimentos, que na minha opinião ficou um pouco no ritmo de um filme...

E... ó! Coincidência! Vai virar filme! Palmas!


Melhor quote...




Super recomendo a leitura. Até a próxima!

Beijo, beijo,