Resenha: A Probabilidade Estatística do Amor À Primeira Vista de Jennifer E. Smith




Título: A Probabilidade Estatística do Amor À Primeira Vista
Autora: Jennifer E. Smith
Editora: Galera Record
ISBN: 9788501095442
Ano: 2013
Páginas: 392
Sinopse: Com uma certa atmosfera de Um dia, mas voltado para o público jovem adulto, A probabilidade estatística do amor à primeira vista é uma história romântica, capaz de conquistar fãs de todas as idades. Quem imaginaria que quatro minutos poderiam mudar a vida de alguém? Mas é exatamente o que acontece com Hadley. Presa no aeroporto em Nova York, esperando outro voo depois de perder o seu, ela conhece Oliver. Um britânico fofo, que se senta a seu lado na viagem para Londres. Enquanto conversam sobre tudo, eles provam que o tempo é, sim, muito, muito relativo. Passada em apenas 24 horas, a história de Oliver e Hadley mostra que o amor, diferentemente das bagagens, jamais se extravia.


- Isso não faz sentido nenhum.- Não é para fazer - disse a mãe com um sorriso. - O amor é a coisa mais estranha e sem lógica do mundo.
- Não estou falando sobre amor - insistiu -, estou falando sobre casamento.- Isso - respondeu - é ainda pior.  [Pág 158]

É claro que Hadley, de 17 anos, não imaginaria que 4 minutos fariam uma enorme diferença em sua vida. É exatamente esse tempo que a faz se atrasar para pegar seu voo para Londres, onde está indo para o casamento do pai. Seu pai, que há dois anos foi convidado para dar aulas por um semestre em Oxford, nunca mais voltou e como consequência separou-se se sua mãe e agora está com Charlotte, a mulher com quem irá se casar.

Apesar de não conhecer ainda a mulher com quem seu pai irá se casar ela já a odeia, por tê-lo “tirado” de sua vida e da sua mãe, além disso, não vê o pai há mais de um ano e ainda assim teve que aceitar ser madrinha de seu casamento. Quando perde seu voo e fica aguardando o próximo no aeroporto, ela conhece Oliver, um britânico fofo e engraçado que a ajuda e que também está indo para Londres. Eles começam a bater papo e o tempo vai passando, até que eles estejam no avião, lado a lado para uma viagem de aproximadamente 7 horas.
[...] Quando finalmente chega e se senta na mesma fileira que ela, Hadley fica vermelha sem motivo, só porque ele está olhando para ela com aquele sorrisinho torto. Ela sente uma eletricidade estranha no corpo quando ele está por perto. Será que ele sente o mesmo? [Pág 47] 
Eles conversam sobre tudo um pouco, família (os dois possuem problemas nesse quesito), assuntos aleatórios, piadinhas e aos poucos ela começa a sentir uma faísca e seu coração começa a bater mais forte perto dele. O problema é que quando acabar a viagem, eles irão para lugares opostos e talvez nunca mais se vejam.  
Nenhum dos dois fala nada, mas Hadley sente alguma coisa, um peso em cima deles como um trem de carga: o momento de dizer adeus se aproxima. [Pág. 97] 
O livro é pelo ponto de vista de Hadley, narrado em 3ª pessoa, e conta com lembranças, cenas e diálogos passados com sua mãe, pai e até Oliver. Ela é uma adolescente típica, mas que tem várias fobias bizarras, como medo de maionese ou mais normais como medo de voar. Culpa o pai pelo término da família e por isso quase não fala com ele e já criou uma imagem odiosa da futura madrasta na cabeça. Oliver é um universitário fofo, gentil, cavalheiro, engraçado e inteligente.
Isso era o mais injusto de tudo: o que o pai fez não afetou apenas ele e a mãe, ou ele e a filha. Acabou afetando mãe e filha também, pois sua interação harmônica ficou frágil e complicada, como se pudesse ser rompida a qualquer momento. [Pág. 151] 
A história se passa toda em 24h então não dá pra esperar saber sobre o futuro dos personagens. E nesse tempo muita coisa evolui em relação ao relacionamento entre pai e filha, mãe e filha e entre Hadley e Oliver.   

É um livro leve, com alguns momentos engraçados, que fala sobre amor, família, perdão, relacionamentos, perdas e muito mais. A leitura é bem rápida e flui muito bem. 

Em relação a capa do livro eu não gostei desde o dia em que foi divulgada pela editora. Eu torcia muitoooo para continuar com a capa original (a que é em preto e branco), mas mudaram. A capa não é feia em si, mas não achei que tivesse a ver com a história e deixou um ar mais infantil. Não entendi o que as pessoas da foto representam, porque a garota parece estar com um vestido do noiva (?), e apesar de estar indo a um casamento no livro, não é ela a noiva né!  

Seguem abaixo as capas americanas do livro em hardcover e paperback. O que vocês acham das capas? Qual gostaram mais, a brasileira ou uma dessas 3 abaixo? 







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