Resenha: O Sacrifício (Hex Hall #3) de Rachel Hawkins

Título: O Sacrifício
Série: Hex Hall #3
Autora: Rachel Hawkins
Editora: Galera Record
Gênero: Sobrenatural, Romance, Young Adult
Ano: 2014
Páginas: 304
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Sinopse: Neste terceiro volume de Hex Hall, Sophie Mercer, com seus poderes reprimidos pelo Conselho dos Prodígios e mais vulnerável do que nunca, deve impedir a guerra épica que se aproxima. O único feitiço capaz de ajudar Sophie a recuperar os seus poderes está bem guardado no Hex Hall, onde tudo começou, protegido pelas malignas irmãs Casnoff. Acompanhada de sua melhor amiga-vampira Jenna, seu namorado Archer, seu noivo Cal (sim, a vida amorosa dela é complicada), e uma fantasma pentelha, Sophie travará uma batalha contra um exército de demônios. Mas mesmo com seus melhores amigos e aliados, o destino de todos os Prodígios está nas mãos dela, e somente dela.

Não há muito o que falar sem dar spoiler, já que é o último livro, então farei o máximo para não falar demais! Comecei a leitura sem lembrar quase nada que aconteceu no livro anterior (tenho essa tendência com sequências). Mas conforme fui lendo, recordei de algumas coisas, até porque o próprio texto trás umas lembranças à tona.

Sophie Mercer agora precisa encontrar sua mãe e salvar seus amigos, depois dos acontecimentos do livro anterior. O que ela não sabe é que seu passado não é o que ela acredita ser e que ela poderá ser a arma que estava faltando para uma guerra que se aproxima entre o bem e o mal. Sophie terá que ir até o inferno, literalmente, para tentar salvar seus amigos e todos com quem se importa.

[...] Mas a razão principal foi que acordá-la significava ter de dizer adeus, e dizer adeus para uma pessoa quando você está planejando entrar no inferno teria parecido meio... definitivo. [Pág. 242] 
Sophie continua a mesma adolescente atrevida, sarcástica e cheia de piadinhas. Conhecemos novos personagens e revemos alguns que já conhecemos. Meu personagem favorito durante toda a série foi Cal, que quase não aparece e nesse último gostei da Elodie (que eu odiava no primeiro livro). Não vou comentar muito sobre os personagens que voltam porque pode acabar sendo spoiler, já que não fica tão claro quem sobreviveu ou não no final do livro anterior rs. 

A narração continua sob a visão de Sophie e em primeira pessoa. A diagramação segue o mesmo padrão que os anteriores, com letra em um bom tamanho para leitura, texto afastado das margens, páginas amarelas. O livro é fino, 302 páginas, então a leitura é rápida. A capa segue o novo padrão, o que ótimo, porque eu não gostava nadica da capa roxa que lançaram no primeiro livro. 

Tem romance, um pouquinho de mistério e aventura. Não podia esquecer do triângulo amoroso que começou a tomar forma mais concreta no segundo livro. Sophie namora um e é noiva (arranjada) de outro... pois é! 
- Quando você vai perceber que Archer Cross não é uma boa? ... É um mentiroso e um imbecil e não é nem de longe tão engraçado quanto ele acha que é. E você está noiva do Cal. Vai dispensar um menino que cura qualquer ferida e é super gostoso? Eles não aparecem todos os dias. [Pág. 195]
Não sei o que foi dessa vez, mas os personagens não me cativaram tanto como nos livros anteriores. Talvez seja uma fase, mas ficou um pouco difícil acompanhar a história sem ter muita simpatia por eles. As piadinhas de Sophie já não tinham a mesma graça, achei bem bobinhas, quem sabe porque tive que ficar uns 8 dias sem poder ler e a leitura esfriou nesse tempo. 

Conforme fui lendo, já havia pensado na nota que daria ao livro, 3 corações, porque o livro foi bem morno do início ao fim, só que um acontecimento no final me fez querer tacar o livro longe (eu estava no ônibus lendo e uma lágrima ameaçava cair) e por isso, tirei mais uma estrela. Agora minha nota final será 2, porque me chateei muito com a autora por fazer isso. 

Como eu disse antes, pode ter sido o fato de eu ficar dias sem ler e interromper a leitura na metade (coisa que odeio fazer) e voltar a ler já sem vontade que me fez não curtir muito. O último livro me chateou muito, mas de maneira geral a série é legal. Não achei nada maravilhosa, mas é uma boa leitura para passar o dia.



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