Lançamentos de Janeiro da Novo Conceito

Olá pessoal! O ano já virou e com ele virão muitos lançamentos. Hoje vou mostrar quais livros vão sair nesse mês de janeiro pela Novo Conceito. Vamos conhecê-los?


O Reino Secreto de Todd, de Louise Galveston. Como foi que ele se tornou um Deus por acidente? Ingrediente A: meias esportivas muito usadas. Ingrediente B: imundície do GRANDE e Poderoso TODD (em pessoa)! Instruções: deixar embaixo da cama por meses e meses. Não arrumar o quarto Mas atenção! Quando o valentão da escola, Max Loving, coloca em risco o futuro da minúscula civilização toddliana, Todd terá que fazer tudo o que estiver ao seu alcance para salvar essa raça que ele mesmo criou sem querer. Perfeito para os fãs de livros de aventura que saem da mesmice, O Reino Secreto de Todd vai fazer você rir bem alto. Descubra o que acontece quando você deixa a roupa suja jogada no chão...

Boa Noite, Estranho, de Jennifer Weiner. Para Kate Klein, que, meio por acaso, se tornou mãe de três filhos, o subúrbio trouxe algumas surpresas desagradáveis. Seu marido, antes carinhoso e apaixonado, agora raramente está em casa. As supermães do playground insistem em esnobá-la. Os dias se passam entre caronas solidárias e intermináveis jogos de montar. À noite, os melhores orgasmos são do tipo faça você mesma. Quando uma das mães do bairro é assassinada, Kate chega à conclusão de que esse mistério é uma das coisas mais interessantes que já aconteceram em Upchurch, Connecticut, nos últimos tempos. Embora o delegado tenha advertido que a investigação criminal é trabalho para profissionais, Kate se lança em uma apuração paralela dos fatos das 8h45 às 11h30 às segundas, quartas e sextas, enquanto as crianças estão na creche. À medida que Kate mergulha mais e mais fundo no passado da vítima, ela descobre os segredos e mentiras por trás das cercas brancas de Upchurch e começa a repensar as escolhas e compromissos de toda mulher moderna ao oscilar entre obrigações e independência, cidades pequenas e metrópoles, ser mãe e não ser.

As Cores do Entardecer, de Julie Kibler. Aos 89 anos, Isabelle McAllister pede um favor especial à sua cabeleireira, Dorrie Curtis. Isabelle pede que Dorrie largue tudo em Arlington, no Texas, para acompanhá-la em um funeral em Cincinnati. Nenhuma explicação a mais para o pedido. Curiosa sobre os segredos do passado de Isabelle, Dorrie aceita o desa o, sem saber que está prestes a fazer uma viagem que mudará a vida de ambas. Ao longo dos anos, Dorrie e Isabelle desenvolveram mais do que uma simples relação entre cabeleireira e cliente. Elas se tornaram amigas. Mesmo assim, Dorrie, mãe solteira e negra na casa dos trinta anos, ainda se pergunta por que Isabelle a escolheu. Isabelle acaba revelando a grande história de amor que viveu nos anos 1930. A doce e ingênua Isabelle e o determinado Robert desejaram, com todas as suas forças, se entregar à paixão que os unia. Mas uma jovem branca e um rapaz negro não poderiam cometer tamanha ousadia em plena década de 30, em uma região das mais intolerantes dos Estados Unidos, sem pagar um preço muito alto. Diante dos ouvidos atentos da cabeleireira Dorrie, a história do amor trágico e proibido se desdobra, enquanto mudanças profundas se instalam em sua própria vida.


Três Dias Para Sempre, de Janda Montenegro. Quanto tempo você precisa para saber que está apaixonado? Uma semana? Um mês? Um ano? Line e Teo só precisaram de três dias. E, em três dias, eles vivem uma paixão que, pela sua vontade, duraria para sempre. Line mora sozinha no Rio, ainda juntando os cacos depois que o seu noivo a abandonou no dia do casamento. Sem um emprego decente, sem um amigo sequer e sem coragem de voltar para a sua cidadezinha natal, ela vê os dias passarem enquanto aguarda algum sinal do destino sobre qual caminho seguir. No ônibus ela conhece o brasiliense Teo, que está na cidade a passeio, curtindo o verão mais escaldante dos últimos mil anos. Olhares trocados, mensagens de texto e uma vontade incontrolável de se ver mais uma vez... É assim que começam as paixões mais gostosas. Para Line, poderia ser apenas uma distração (maravilhosa) para as noites quentes de Copacabana, seja nos barzinhos junto com a galera ou na (quase) privacidade do apê onde Teo está hospedado. O problema é que um coração cansado de sofrer se preenche com a maior facilidade e Teo não pode ir embora sem saber que mudou a vida dela para sempre.

Tudo que um geek deve saber de Ethan Gilsdorf. O que significa ser um geek? Por intermédio das suas reflexões e da viagem que decidiu fazer, Ethan Gilsdorf conta não somente a sua história, mas a da cultura pop. Jogador, na adolescência, de Dungeons & Dragons e fã de J. R. R. Tolkien, ele pegou a estrada para ir ao encontro de sua família . Nesse incrível tour, o autor viaja para a cidade natal do criador de D&D, Gary Gygax, veste uma fantasia para participar de um RPG e usa trajes medievais para encenar uma guerra em um encontro de nerds. Ao longo de sua jornada, Ethan ainda visita as obras do castelo francês Guédelon, uma incrível fortaleza medieval que está sendo construída hoje com os mesmos recursos utilizados no passado, e viaja para a Nova Zelândia, onde conhece as locações das filmagens de O Senhor dos Anéis. Acompanhe Ethan Gilsdorf nesta jornada sem precedentes, que traz para a realidade a paixão pela fantasia e pelos jogos.


A arte de pertencer de Fernando Moraes. Em tempos modernos, as relações sociais se referenciam cada vez mais pelas redes virtuais e pelos códigos de consumo. Diante da força do Ter pelo Ter, o Ser se esvazia. Tudo passa a se definir pelo que se “tem” e não pelo que se “é”. A Arte de Pertencer, do professor e gestor público Fernando Moraes, é um livro que faz pensar. O simples fato de ser parte de um lugar “humano”desperta a sensação de viver em uma comunidade, com o poder de interferir e participar ativamente na construção de um Novo Estado de Convivência Social. Uma reflexão comprometida com as coisas que fazem a vida valer a pena.


E aí galera, quais lançamentos mais lhe chamaram a atenção? Esse mês não teve nenhum lançamento que tenha me chamado a atenção. Talvez eu leia Boa Noite, Estranho e do Geek. Pelos outros não tive interesse. 



[Sessão Pipoca] O Abutre


Ficha Técnica:
Título Nacional: O Abutre
Título Original: Nightcrawler
Ano: 2014
Diretor: Dan Gilroy
Elenco principal: Jake Gyllenhaal, Rene Russo, Riz Ahmed

Muitas produções aventuraram-se no submundo da mídia, mas nenhuma mostrou o presente como Nightcrawler.

Louis Bloom (Jake Gyllenhaal) é um homem solitário que vive de pequenos roubos. Desde sua primeira aparição, é perceptível que seus valores são falhos. 

Ao descobrir uma nova profissão, Lou é levado por sua ambição e acaba por adentrar em um universo obscuro e desonesto, onde o dinheiro dita e a vida não importa.

O personagem é fascinante e sua loucura, mesmo sendo completamente lúcido, chega a ser palpável. A transformação física de Gyllenhaal chama atenção, mas é sua mudança psicológica a mais marcante. É evidente que o ator estudou seu papel, transformando essa em uma de suas melhores (senão a melhor) interpretações. 


O Abutre é, claramente, de seu protagonista. Mas, isso não tira mérito de seu elenco coadjuvante que conta com Rene Russo em um grande retorno e com Riz Ahmed como parceiro de Bloom e alivio cômico.

A direção de Dan Gilroy, que também assume o roteiro, é surpreendentemente sutil. Tudo mostrado beira o absurdo, mas nada é julgado; nada é discutido. Fica por conta do espectador julgar e discutir o que foi exibido. Ao sair do cinema, a maioria do público irá sentir-se perturbado.

A fotografia é obscura e condiz perfeitamente com a solidão e frieza presente em quase todo longa. Há pouquíssimas cenas diurnas e, quando mostradas, são incômodas. É como se assistíssemos a um vampiro sendo exposto à luz.

Nightcrawler é um filme ousado e fascinantemente cínico. Um clássico instantâneo.



Top Comentarista de Janeiro: Virando o Jogo e A Batalha dos Mortos

Olá pessoal! Um novo ano chegou e no mês de Janeiro teremos mais um Top Comentarista! Em parceria com a Faro Editorial, nesse mês teremos 2 ganhadores, ou seja, 2 prêmios: o livro Virando o Jogo de J. Sterling e o livro A Batalha dos Mortos de Rodrigo de Oliveira (com marcador personalizado), os dois com gêneros bem diferentes para agradar a maioria!! Os dois são o segundo livro de uma determinada série e se você ainda não tem o primeiro, aproveite e tente garantir já o segundo!


Virando o Jogo: Ela o queria de volta. Mas como saber se não está lutando contra o destino? Jack e Cassie rapidamente percebem que a nova vida dele como astro do time muitas vezes pode ser cruel. A felicidade do casal novamente é posta à prova, e os erros do passado parecem retornar com mais força. Depois de um ano tumultuado, Jack e Cassie finalmente estão onde sempre quiseram estar: juntos!Mas permanecer ao lado de Jack não é fácil para uma garota. Ele sabe que é sua última chance de provar seu amor para Cassie e quer fazer tudo dar certo. Mas como transmitir uma segurança capaz de deixá-la tranquila diante de tanto assédio? Cassie deve aprender a navegar nas águas deste novo mundo, em que os olhos de todos estão voltados para Jack. É um estilo de vida que a faz questionar sua felicidade, e sua própria sanidade, e se perguntar continuamente: "Como acreditar que podem ficar juntos quando tudo parece querer separá-los?"
A Batalha dos Mortos: Ano 2018. À passagem de um planeta próximo da órbita da Terra, o que era para ser um dia de festa... Pessoas do mundo inteiro prepararam-se para um espetáculo astronômico mas o evento se transforma num pesadelo. Um dia após à maior aproximação do planeta, um imenso calor sobrevêm e 2/3 de todas as pessoas do mundo transformam-se em zumbis. Em São José dos Campos, um grupo cria um centro de refugiados para milhares de pessoas... eles reuniram condições de sobrevivência com água, alimentos e criaram uma grande fortaleza. Agora dedicam-se a encontrar outros focos de resistência e ajudar peregrinos do grande apocalipse. Eles não sabem, mas essa pode ser a maior comunidade de vivos na face da terra. No entanto, próximo a eles, uma outra resistência - perversa e potente -, também cresce. Um grande Comando do Exército é tomado por criminosos do presidio de segurança máxima de Taubaté. Eles resistiram aos zumbis, escravizaram outros humanos e, fortemente armados, se tornam uma ameaça letal à comunidade vizinha. Uma batalha está para acontecer. Um cerco para salvar vidas. E em meio a isso, inúmeras histórias de pessoas vivendo em situações-limite, muito além da sua imaginação.

Como todo mês os concorrentes acabam empatando e no fim eu acabo tendo que fazer sorteio, resolvi fazer através do Rafflecopter, mas com algumas regras obrigatórias. Confiram a seguir:

REGRAS OBRIGATÓRIAS (leiam com atenção!)
  • Ser seguidor do blog Leituras&Fofuras pelo NetworkedBlogs;
  • Informar qual nome você utiliza para fazer os comentários no blog (não confunda com o nome de seguidor, que pode ser diferente);
  • Ter endereço de entrega no Brasil;
  • Comentar em PELO MENOS 50% das postagens válidas do mês de outubro. Exemplo: Se esse mês tiveram 15 postagens válidas (ou seja, que não sejam de promoção ou resultado de sorteio), quem participar tem que comentar em pelo menos 8 postagens;
  • Twittar (ou postar no Facebook) a frase de divulgação UMA ÚNICA VEZ (o perfil tem que ser público para verificar se a frase foi divulgada) e enviar o link direto no rafflecopter;
  • Preencher o formulário do Rafflecopter.
  • Há entradas extras não obrigatórias (seguir nas redes sociais do blog/editora). 

OBS: O link dessa postagem NÃO é válido para envio.
OBS 2: Na entrada extra do Facebook, você deve curtir as páginas e não apenas visitá-las como informa o formulário. 
OBS 3: Postagens sobre promoção ou resultados de promoção, não valem para o Top.
OBS 4: São 2 formulários, um para cada livro. Se desejar participar dos dois, sem problema. Será permitido um mesmo ganhador para os 2 livros.

a Rafflecopter giveaway
a Rafflecopter giveaway
ATENÇÃO:
  • É válido apenas 1 comentário em cada postagem;
  • Não serão considerados comentários fora do prazo;
  • Perfis exclusivos para promoção não serão aceitos;
  • O período de participação é de 01/01/2015 até 31/01/2015 (00:00 - horário de Brasília);
  • Resultado sairá até o dia 11/02/2015;
  • O ganhador terá 72 horas para enviar seus dados através do formulário de contato do blog. Se o ganhador não entrar em contato dentro do prazo, será escolhida outra pessoa;
  • A colunista Lili Dantas enviará o prêmio e não se responsabiliza por extravio ou problemas na entrega por informações incorretas do ganhador. 
  • Prestem bastante atenção nas regras para não serem desclassificados!
BOA SORTE!

Retrospectiva Literária 2014

Olá galera! Fim de ano chegando, vamos ver o que eu (Andresa), Lili e Ana achamos de melhor ou não de livros em 2014?


O Leituras & Fofuras está participando da Retrospectiva Literária 2014 promovida pelo blog Pensamento Tangencial. Vasculhamos nosso Skoob/Goodreads pra responder essas perguntas! Não era obrigatório responder todas as opções, então pode ser que uma de nós tenha respondido algo que outra não tenha.


Andresa Dias

A aventura que me tirou o fôlego: O Rei Fugitivo e Trono das Sombras (Trilogia do Reino). É um juvenil maravilhoso, com aventura, ação, luta, fantasia e um protagonista jovem que não leva desaforo! Também perdi o fôlego com Coroa da Meia-Noite, segundo da série Trono de Vidro. É outra fantasia que envolve aventura, lutas, etc.

O terror que me deixou sem dormir: Assim como disse ano passado, nenhum terror me deixou sem dormir, até porque eu amo terror. Mas vou citar um livro que é pavoroso e que eu amo: Medo de Michael Grant. Todos os livros da série Gone são terrivelmente bons e terrivelmente pavorosos, com crianças e adolescentes vivendo num mundo louco, tentando sobreviver e às vezes matando umas as outras.

O suspense mais eletrizante: Não li nada que fosse do gênero suspense propriamente dizendo, mas vários dos livros que li continham esse aspecto, mas não acho que nenhum entraria nessa categoria. 

O romance que me fez suspirar: Esse ano não tive um que me fizesse exatamente suspirar.

A saga que me conquistou: A Trilogia O Teste me conquistou de cara. Desde o primeiro livro eu me apaixonei pela história e personagens. Um excelente distopia que eu super recomendo. 

O livro que me fez refletir: Maybe Someday da Colleen Hoover tem um de seus protagonistas surdo e ao ler, passei a entender mais as dificuldades que os surdos ou pessoas com qualquer outra deficiência podem passar. Não por causa do livro, pois foi algo que eu sempre quis fazer, mas comecei a fazer um cursinho de Libras (Linguagem de Sinais Brasileira) numa igreja do meu bairro e estou gostando muito de aprender os sinais e a possibilidade de, no futuro, poder me comunicar com surdos. 

O livro que me fez rir: Como eu tenho uma péssima memória, não lembro de algum específico que tenha feito isso e se destacado entre outros. Me recordo de alguns: O Homem Perfeito, Álbum de Casamento e Quase Casados, todos de romance e chick-lit e um sobrenatural: Rani e o Sino da Divisão.

O livro que me fez chorar: As Batidas Perdidas do Coração da Bianca Briones. 

O livro de fantasia que me encantou: Coroa da Meia-Noite, segundo da série Trono de Vidro. Adorei o livro. Tem romance, lutas, segredos, mistério, ação, aventura e de tudo um pouco! 

O livro que me decepcionou: O mais triste é que nessa categoria eu posso escolher mais de um livro (e todos são queridinhos pela maioria). Louco por Você da Jasinda Wilder foi uma das maiores decepções porque eu só vi comentários maravilhosos sobre ele e foi uma das piores leituras do ano, tanto que abandonei a leitura. Outro foi Se Eu Ficar, outro queridinho de todos que eu não curti e também abandonei (achei chato demais). Ugly Love da Colleen Hoover (não lançado no Brasil), pelo simples fato de ser um livro dela eu tinha altas expectativas e muita gente dizia ser seu melhor livro, resultado? Achei o pior livro dela e foi uma das piores leituras do ano, inacreditavelmente porque adoro a autora.  

O livro que me surpreendeu: Acredito que nenhum. 

O livro mais criativo: Rani e o Sino da Divisão. O autor foi extremamente criativo com ele e o livro é tão louco (no bom sentido) que todos deveriam ler!

O infanto-juvenil que se superou: É juvenil, apesar de eu achar que a trilogia é para todas as idades (e todo deveriam ler): O Rei Fugitivo e Trono das Sombras (Trilogia do Reino). A trilogia é maravilhosa. 

O livro que mudou a minha forma de ver o mundo: Maybe Someday.

A capa mais bonita: A Thousand Pieces of You (Firebird #1) de Claudia Gray. Essa capa é maravilhosamente linda. Fiz uma montagem da capa com um papel de parede com o desenho central, para facilitar a visualização dessa imagem linda. Pra mim, a capa mais bonita do ano.



O livro que li em um dia: Alguns que me recordo: Boneca de Ossos, Feitiço, A Evolução de Mara Dyer e O Homem Perfeito. 

O primeiro livro que li no ano: Finders Keepers de Nicole Williams. Terceiro da trilogia New Adult Lost and Found, infelizmente não lançada no Brasil. (PS: vocês precisam ler essa trilogia e conhecer os caubóis Jesse Walker e Garth Black)

O último livro que terminei: Um Dia de Cada Vez de Courtney C. Stevens.

O livro que abandonei: Se Eu Ficar e Louco por Você. 

O livro que li por indicação: Foi e não foi indicação, porque eu já tinha o livro na lista de leitura, mas a pessoa me "convenceu" a passar na frente de algumas leituras: Reiniciados e Sombra e Ossos.

A frase que não saiu da minha cabeça: Quote de Maybe Not, da Colleen Hoover.
“The only difference between falling in love and being in love is that your heart already knows how you feel, but your mind is too stubborn to admit it.” 
Traduzida: "A única diferença entre se apaixonar e estar apaixonado é que seu coração já sabe como você se sente, mas sua mente é teimosa demais para admitir isso." 

O(a) personagem do ano: Na verdade são dois: Malencia Vale (Cia) da trilogia O Teste. Não poderia haver outro personagem nessa categoria. Quem leu minhas resenhas da trilogia, vai entender melhor o porquê de eu amar Cia. E Jaron da Trilogia do Reino. Amo esse personagem desde o primeiro livro, assim como Cia, ele tem muitas qualidades que admiro em alguém. 

O casal perfeito: Esse ano o romance ficou um pouco tímido nos livros que li. Haviam casais que eu gostei, mas nenhum que eu gritasse, torcesse loucamente ou coisa do tipo. O máximo de um casal que gostei muito foi Sydney e Ridge de Maybe Someday da Coollen Hoover, que não começa da forma certa, mas eles combinam muito. 

O(a) autor(a) revelação: Joelle Charbonneau da trilogia O Teste. Com tantas distopias no mercado e sendo um dos meus gêneros preferidos da literatura, me surpreendi muito com a trilogia e com a escrita da autora. O Teste nem parecia ser seu primeiro livro. Palmas pra Joelle! Já virei fã. 

O melhor livro nacional: As Batidas Perdidas do Coração de Bianca Briones. Esse foi um ano de muuuuuuitas decepções nacionais, mas esse livro foi exceção. Um dos melhores livros do gênero New Adult/Romance que li. Bianca escreve lindamente.   

O melhor livro que li em 2014: Difícil, porque não posso escolher somente um (todo ano eu falo isso, mas é verdade). Então minhas escolhas são: O Teste, Estudo Independente, As Batidas Perdidas do Coração, O Rei Fugitivo, O Trono das Sombras e Finders Keepers.
Menções honrosas na categoria: Maybe Someday,  A Evolução de Mara Dyer, Medo e Coroa da Meia-Noite. 

Li em 2014 ...... livros. Acredito que eu li 66 livros esse ano.

Comprei em 2014 ....... livros.
Não faço ideia, mas foram poucos.

A minha meta literária para 2014 é: Vou deixar minha meta baixa, pois como sempre digo, não gosto de estipular uma quantia numérica de leitura, porque eu nunca sei como vai ser meu ano e se seguir como esse, a coisa vai ser complicada. Como sempre, meu desejo seria ler mais livros em inglês. Tenho muitos no Kindle aguardando para serem lidos, mas o tanto de livros de parceria acabou me fazendo deixá-los para depois e esse depois nunca tem chegado. Quero ver se em 2015 eu mudo isso.


Lili Oliver

A aventura que me tirou o fôlego: 
Bom, não é o meu gênero favorito, sei que ele abrange bastante coisa, mas não lembrei de nenhum livro de aventura.

O terror que me deixou sem dormir: 
A saga, As Crônicas dos Mortos, do autor nacional, Rodrigo de Oliveira. Li os dois primeiros livros, O Vale dos Mortos e A Batalha dos Mortos. Bem, não me deixou "sem dormir", mas ele tinha que estar na lista dos melhores, e foi o que melhor se encaixou nessa categoria. Ainda continuo detestando zumbis, e amando essa saga. Sim! É possível!

O suspense mais eletrizante: 
Julieta, de Anne Fortier. Estive por três noites nas ruas de Siena, juntamente com Julie/Giulietta. Foi uma aventura e tanto. Qualquer coisa inspirada numa obra de Shakespeare, tem que ser no mínimo incrível. Um dos melhores suspenses que eu li esse ano...

O romance que me fez suspirar: 
Esse pra mim é o mais difícil. Eu amo e leio muuuuuitos romances. Por isso, sempre tem uma lista para essa categoria. Mas vou citar dois. Maybe Someday, da Colleen Hoover. Achei a história linda! E o Ridge é tãooo encantador... E, Dangerous to Know & Love, da Jane Harvey-Berrick. É uma história que me marcou muito, não só pela originalidade, mas pelo casal principal ser muito perfeito um pro outro, superação e amor verdadeiro me emocionaram... 

A saga que me conquistou: 
Como saga, série, é quase a mesma coisa, posso dizer que de tão bonitinha, previsível, romântica e perfeita para curar uma ressaca literária, eu me apaixonei pela série, O Quarteto de Noivas, de Nora Roberts. Deu invejinha daquela amizade incrível das meninas, e também fiquei louca pra montar uma empresa de casamentos. :)

O clássico que me marcou:
A revolução dos bichos, de George Orwell. É magnífico como Orwell era um visionário. Ele sempre consegue me impressionar, não importa o que eu leia dele, e nem quando. É atual e impressionante. 

O livro que me fez refletir:
Os Treze Porquês, de Jay Asher. Eu não sei por onde começar. Os treze porquês é tão bem escrito, tão real, tão cru em suas emoções... Não, realmente não temos ideia do impacto que causamos na vida de outra pessoa. Recomendo muito!

O livro que me fez rir:
Eu poderia citar mais um da Kinsella (como sempre!), dela, li uns dois esse ano e ri muito. Mas escolhi, Aluga-se um Noivo, da autora nacional, Clara de Assis. Não foi o melhor livro que eu li, não, não mesmo, nem de longe. Massssss a Clara tem um jeitinho tão divertido de contar a história, tão cômico, que ela mereceu estar aqui. Na minha opinião, ela ainda tem um grande caminho a percorrer como escritora, mas posso dizer que ela está no caminho certo. Dei algumas gargalhadas...

O livro que me fez chorar:
Com toda certeza, um dos livros que eu mais derramei lágrimas este ano foi, Dançando sobre Cacos de Vidro, de Ka Hancock. Uma palavra: incrível! E Os Treze Porquês, de Jay Asher. Nossa! Sem palavras. Ambos me amocionaram bastante...

O livro de fantasia que me encantou:
Não li quase nada de fantasia esse ano, eu poderia citar um que comecei no primeiro semestre, daí empaquei, depois vieram tantas leituras de parceria, que esse acabou indo para o fim da fila. Estou falando de, Herdeiros de Atlântida - Os filhos do Éden - livro 1, do autor nacional Eduardo Spohr. Espero poder continuar em 2015...

O livro que me decepcionou:
Entre o Agora e o Sempre, (Entre O Agora e O Nunca - Livro #2) de J.A. Redmerski. O primeiro foi tão bom, que eu criei muitas expectativas neste. No final, acho que a história deles poderia ter ficado em um livro só. Também me decepcionei um pouco com Austenlândia (se quiserem, saber mais, confiram a resenha no blog). :D 

O livro que me surpreendeu:
A Sombra do Vento, de Carlos Ruiz Zafón. Eu já tinha ouvido falar tão bem desse livro (e toda a série O cemitério dos livros esquecidos), que eu tinha que ler. Foi uma grata surpresa. Uma leitura assombrosamente deliciosa. Que Zafón era surpreendente, eu já imaginava, mas comprovar foi maravilhoso. Eu indico muito este livro! 

O thriller psicológico que me arrepiou:
Esse livro é mais falado por aí como romance e suspense, mas a melhor definição na minha opinião é um thriler psicológico. Ele poderia estar em qualquer outra categoria aqui nesse post, mas eu tinha que colocá-lo aqui, pois eu tive momentos durante a leitura que realmente me arrepiei. É difícil pra mim assimilar o quanto o ser humano na sua essência pode ser "mau", ou omitir segredos, ou ter a mente "bagunçada"... Enfim, Reconstruindo Amelia, de Kimberly McCreight, leva essa com certeza!

O livro mais criativo:
Gente! Que difícil... Pensei em enredos criativos, e teve alguns sim, mas não dignos de "O melhor". Tá bom, vou citar Cartas de amor aos mortos, de Ava Dellaira. Achei bacana, criativa, a ideia das cartas...  

O melhor HQ:
Não li nenhum! :D 

O infanto-juvenil que se superou:
Com certeza, Cartas de Amor aos Mortos, de Ava Dellaira. Eu li, e juro que não parecia um infanto-juvenil, com certeza se superou. Além da capa cute (que me abriu o apetite literário somente ao olhar), o enredo é maravilhoso. Ava escreve com delicadeza, poesia e perfeição. Esse, absolutamente, é um dos melhores que li esse ano...

O livro que mudou a minha forma de ver o mundo:
Esse ano, não teve nenhum tão grande assim. Mas vou colocar aqui, os meus 4 estrelas. Dançando sobre cacos de vidro, de Ka Hancock. E, Os treze porquês, de Jay Asher.

A capa mais bonita:
Essa é sempre tão difícil... Sou apaixonada por capas. Amo as simples, mas significativas (como O projeto Rosie e Austenlândia), e seguindo nessa mesma linha, tem um livro que eu não li ainda, mas foi uma das capas mais lindas e fofas que eu vi esse ano, Voos e Sinos e Misteriosos Destinos, de Emma Trevayne. Cartas de Amor aos Mortos, de Ava Dellaira, é muito linda e delicada. Também posso falar do trabalho assustador é incrível que são as capas da saga, As Crônicas dos Mortos?! São perfeitas! :)



O livro que li em um dia:
Tantos... Difícil só um. Vou citar as séries, Rosemary Beach e Sea Breeze (que eu amo). Todos eu leio numa tarde, ou em uma noite... :D 

O primeiro livro que li no ano:
Nossa, deveria ter anotado essa. Não tenho certeza. Mas acho que eu virei o ano lendo o primeiro livro da série The Rocker, da Terri Anne Browning. São 5 livros se bem me lembro... As histórias são romances quentes, apaixonantes e clichês, de astros do rock, é claro! Super recomendo.

O último livro que terminei:
Acabei de ler, O doador de memórias, de Lois Lowry. Ainda não tenho uma opinião formada, estou assimilando... Rs...

O livro que abandonei:
Não tenho esse hábito. O livro pode ser péssimo, mas preciso terminá-lo. É mais forte que eu! Mas confesso, que o livro que me deixou mais perto desse feito foi, Roleta Russa, de Jason Matthews. Ainda assim, terminei!.

O livro que li por indicação:
Taaaantos! Mas vou citar Hopeless e Losing Hope, da Colleen Hoover. Já conhecia a Colleen, mas fui ler Hopelless esse ano. Muitas amigas leitoras amam absurdamente estes livros, então é justo eles estarem nesta categoria. Eu amei mais a Colleen depois destes livros, e eles só não estão na categoria "romance que me fez suspirar", pois eles me fizeram mais sofrer, os suspiros foram das lágrimas...

A frase que não saiu da minha cabeça:
"O amor não cura tudo, Lucy." 
Do livro, Dançando Sobre Cacos de Vidro, de Ka Hancock. Essa frase, simplesmente grudou na minha mente, assim, desse jeito que ela é, simples e crua...

O(a) personagem do ano:
Me enlouquece um pouco esses posts de fim de ano (apesar de eu amar fazer), pois nossas escolhas sempre tem que ser resumidas. Pra nós leitores, é praticamente impossível! Rs... Vou citar Lucy de Dançando Sobre Cacos de Vidros, de Ka Hancock. Que mulher admirável! Só lendo o livro pra conhecer Lucy... 

O casal perfeito:
Ahhh... Não posso falar só um! Vou começar com Sydney e Ridge, de Maybe Someday da Coollen Hoover. Eles são tão perfeitos juntos, que nem toda a situação errática em que começou a relação deles, tirou o brilho desse casal. E, Lucy e Mickey, de Dançando sobre cacos de vidros, de Ka Hancock. Gente, só lendo pra saber... Perfeitos! 

O(a) autor(a) revelação:
Como estou na dúvida, vou colocar os dois. Ka Hancock e Jay Asher. Espero que venha muito mais coisas incríveis por aí, de ambos. 

O melhor livro nacional:
Esse ano eu tive muitas surpresas com autores nacionais. Difícil escolher somente um pra essa categoria, mas quando pensei, os que vieram na minha mente foram: As Batidas Perdidas do Coração, da Bianca Briones. Um romance super denso, cheio de altos e baixos, apaixonado... Mas o que mais gostei, é que foi muito bem escrito. E também, a saga As Crônicas dos Mortos, do Rodrigo de Oliveira. Quem é fã de terror, zumbis, vai amar. Vamos ler literatura nacional!

O melhor livro que li em 2014:
Tãooooo complicado escolher... Bom, por mais surpreendente que possa ser, não tive nenhum grande destaque (diferentemente do ano passado com Extraordinario, da Palacio). Li muitos bons livros, mas até mesmo no blog, skoob, não lembro de ter dado 5 estrelas a nenhum livro. O que chegou mais próximo disso foi, Os Treze Porquês, de Jay Asher. E, Dançando Sobre Cacos de Vidros, de Ka Hancock. Ambos me marcaram...

Li em 2014 ...... livros.
Não faço ideia. Sério! Não contei, mas acredito que mais de 70... 

Comprei em 2014 ....... livros.  Não tenho certeza, mas foram poucos.

A minha meta literária para 2015 é:
Nunca estipulo meta baseado em quantidade. Só tenho uma lista interminável de livros que eu gostaria de ler. Não anual, pro resto da vida. Nossa! Acabei de me dar conta que preciso viver muito...


Ana Santiago

Apesar de eu querer escolher vários livros, tentei balancear, colocando livros em certas categorias que também se fazem presentes em outras... Ok, confuso, vamos lá.

A aventura que me tirou o fôlego: 
Marina - Carlos Ruiz Zafon. Não costumo ler muitas aventuras, tanto é que fiquei pensando se esse livro se encaixava ou não no gênero. Mas acho que deve se encaixar. Essa foi uma das grandes surpresas do ano. Nunca esperei tanto da história.

O terror que me deixou sem dormir: 
Justamente por ficar sem dormir que não leio terror.

O suspense mais eletrizante: 
Na Própria Carne - Gillian Flynn. Fiquei sem ar com esse livro. Tão intenso que chegou a ser cru. A personagem com questões familiares mal resolvidas que se cortava, os assassinatos, as personagens secundárias. Tudo, principalmente o final.

O romance que me fez suspirar: 
Métrica - Colleen Hoover. Métrica também foi uma surpresa muito doce. Will e Lake têm algo muito envolvente, além de eu gostar de um pouco de drama, a autora soube muito bem colocar a poesia, que é outra coisa que amo.

A saga que me conquistou: 
O Século - Ken Follet. Sem palavras para falar sobre "O Século". Simplesmente perfeito. Une história e ficção em uma combinação incrível. Primeira, Segunda e Guerra Fria contadas como nunca imaginei ser possível. Prato cheio para quem ama história como eu.

O clássico que me marcou:
O Sol é Para Todos - Harper Lee. Eu gosto de clássicos, no geral. Mas esse se superou. Uma história sensível sobre a infância e principalmente o racismo. Lindo, de uma forma ímpar.

O livro que me fez refletir: 
Memórias de um amigo imaginário - Matthew Dicks. Esse é daqueles despretenciosos que sempre conseguem, de uma forma ou de outra, chegar até mim. E chegar com tudo. Pensei muito sobre força, superação, sobre as pessoas no geral. E é claro, sobre amigos imaginários. Chorei no final. Não tanto pelo livro, mas pelas coisas que ele me deu.

O livro que me fez rir: 
Fiquei com seu número - Sophie Kinsela. Desde que conheci a Sophie, foi amor a primeira vista. Além de loucamente divertidos, os livros dela sempre trazem um fundo de reflexão que sempre me atinge. Horas de risadas garantidas e ainda um pouco de pensamentos sobre a vida, nada melhor. E nesse não foi diferente.

O livro que me fez chorar: 
A chave de Sarah - Tatiana De Rosnay. Foi difícil escolher. Eu choro com facilidade. Mas acabou sendo óbvio porque esse livro precisou entrar aqui. Uma trama sobre segunda guerra diferente de tudo. E incrivelmente sensível, emocionante e tocante. Impossível não derramar algumas lágrimas, mesmo se você não for como eu.

O livro de fantasia que me encantou: 
Trono de vidro - Sarah J. Maas. Me apaixonei pelo complexo mundo de Trono de Vidro. Pelas personagens, pela atmosfera, por tudo, basicamente. Criativo, surpreendente e viciante. Esse é o mundo de Selaena.

O livro que me decepcionou:
Nadando de volta para casa - Deborah Levi.

O livro que me surpreendeu:
Espreita a Escuridão - Alice Blanchard. Não posso falar muito, por conta do medo de deixar passar um spoiler. Mas o final desse livro me chocou. A princípio, é um romance policial normal, como tantos que nos prendem todos os dias. Mas... Não é. Só isso que digo, não é nada comum.

O thriller psicológico que me arrepiou:
Reconstruindo Amelia - Kimberly McCreight. Não sei se arrepiou é a palavra, mas... Esse livro certamente fez algo comigo. Nada convencional, mas loucamente envolvente. Pais que não conhecem seus filhos, filhos que guardam segredos, por medo. Segredos que acabam por destruir tudo.

O livro mais criativo:
A Linguagem das Flores - Vanessa Diffenbaugh. Adorei. O drama, o romance velado, e principalmente as flores. As flores e seus significados. Acredito que isso deu um tom super legal para a história. Livros criativos estão quase em falta, ultimamente, mas esse com certeza se encaixa nessa categoria.

O infanto-juvenil que se superou: 
Olho por Olho -  Jenny Han e Siobhan Vivian. Apesar de não parecer, eu gosto muito de livros adolescentes. Mas tem que ser bem estruturado e com algum diferencial. E esse é. Garotas que já foram maltratadas por colegas na escola em busca de vingança. Unidas nesse objetivo, se tornam amigas e acabam percebendo que se meteram em algo muito maior. Ansiosa pelo próximo livro depois da super surpresa do último.

O livro que mudou a minha forma de ver o mundo: 
O que me faz pular - Naoki Gashida. Sempre tive uma curiosidade muito grande em ler livros tratando do tema autismo. E esse é perfeito. Um garoto, autista, responde, de forma simples e meiga, as dúvidas das pessoas sobre seu mundo. Com certeza mudou e muito a forma que vejo o mundo e as pessoas. A forma que as sinto e penso sobre elas.

O livro que li em um dia:
A Seleção - Kiera Cass. Houveram vários, na verdade. Mas o que lembro mais é a seleção. Li a série toda em um dia, praticamente. Achei bom, mas diferente do que imaginei. Bem viciante.

O primeiro livro que li no ano:
O lado bom da vida - Mattew Quick. Livro que gera sentimentos contraditórios... Eu gostei, mas não tanto. Só que trouxe boas reflexões, o que para mim conta bastante. Mas é um tanto quanto massante. E o final... Deixemos isso para lá.

O último livro que terminei: 
O maior amor do mundo - Seré Prince Halverson. Lindo. Sensível. Simples e tocante. Essa é uma história de força. Uma mãe, lutando pelo direito de manter consigo os filhos, enteados, quando o marido morre. Também foi lido em um dia, aliás.

O livro que abandonei:
Rose na tempestade - John Kats. Esse é um de muitos. Achei chato, sem emoção... Típico caso de expectativas altas e não correspondidas.

O livro que li por indicação: 
As esganadas - Jô Soares. Mais uma surpresa para esse ano repleto delas. Quando me disseram que o livro tinha um assassino que matava as pessoas com comida, já fiquei curiosa. E essas expectativas, felizmente, foram muito bem supridas.

A frase que não saiu da minha cabeça: 

"Olho em seus olhos sem tristeza, e uma porta em meu coração se escancara. E, quando nos beijamos, vejo que do outro lado da porta está o céu." (O Céu Está Em Todo Lugar)

O(a) personagem do ano:
Peter, A gramática do amor. Um professor que se importa o suficiente com uma aluna para fazer o que Peter fez? O prêmio com certeza é dele. Que personagem incrível.

O casal perfeito: 
Gabriel & Julia - O Inferno de Gabriel. Adorei o negócio todo de Dante e Beatriz... Tirando a química eletrizante e insana entre os dois.

O(a) autor(a) revelação: 
Kristin Hannah. Drama, situações pesadas, romance e moral. Essa autora entra maravilhosamente na mente humana, e quando sái, por vezes, deixa tudo bagunçado. Gostei, principalmente, de jardim de inverno.

O melhor livro nacional: 
Belleville - Felipe Colbert. Aplaudo de pé a ideia desse rapaz. Que história... Sem mais. Lembrando que o segundo lugar, se houvesse aqui, ficaria com a sempre linda Samanta Holtz, com Quero Ser Beth Levitt, e o terceiro, com As batidas perdidas do coração, da Bianca Briones.

O melhor livro que li em 2014: 
A Mulher Do Viajante No Tempo - Audrey Niffengger. E tantos, tantos outros... Mas esse livro, áh esse livro, fez algo muito louco comigo. A história, as personagens, o tempo. Tudo, basicamente. Fiquei semanas pensando. Nessa categoria, se houvesse segundo lugar, com absoluta certeza seria de Apenas Um Dia, da Gayle Forman. Essa foi a maior surpresa de todas. Que loucura.

Resenha: Roleta Russa de Jason Matthews

Título: Roleta Russa
Autor: Jason Matthews
Editora: Arqueiro
Gênero: Ficção, Romance Policial
Ano: 2014
Páginas: 432
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Sinopse: Desde pequena, o sonho de Dominika Egorova era fazer parte do Bolshoi, o balé mais importante da Rússia. Após ser vítima de uma sabotagem, porém, ela vê sua promissora carreira se encerrar de forma abrupta. Logo em seguida, mais um golpe: a morte inesperada do pai, seu melhor amigo. Desnorteada, Dominika cede à pressão do tio, vice-diretor do serviço secreto da Rússia, o SVR, e entra para a organização. Pouco tempo depois, é mandada à Escola de Pardais, um instituto onde homens e mulheres aprendem técnicas de sedução para fins de espionagem. Em seus primeiros meses como pardal, ela recebe uma importante missão: conquistar o americano Nathaniel Nash, um jovem agente da CIA, responsável por um dos mais influentes informantes russos que a agência já teve. O objetivo é fazê-lo revelar a identidade do traidor, que pertence ao alto escalão do SVR. Logo Dominika e Nate entram num duelo de inteligência e táticas operacionais, apimentado pela atração irresistível que sentem um pelo outro.

Olá leitores! Como vocês estão? E os preparativos para o Natal? Aqui em casa uma correria, como todo ano, mas uma correria do bem, amo muito. Hoje vim falar de Roleta Russa do Jason Matthews...

"Uma sedutora fatal. Um agente implacável. Um deles terá que jogar fora das regras."

Eu solicitei esse livro da Editora Arqueiro, pois a sinopse, a capa linda e instigante (eu sou uma apaixonada por capas!) me chamaram muito a atenção. Posso começar dizendo que fiquei impressionada. Eu não esperava uma trama tão boa e tão rica em detalhes (okay, talvez um pouco rica demais em detalhes...), eu mergulhei no universo da espionagem, não teve a quantidade de romance que eu gostaria (nem de longe), mas nessa Roleta Russa, fez todo o sentido...

A história...
Roleta Russa nos apresenta o jovem agente da CIA, Nathaniel Nash. Inteligente, focado em sua carreira... Nate é determinado e aparentemente "do bem", ele me transmitiu isso. Por outro lado, o achei um pouco ingênuo, para um agente da CIA, eu não entendo muito de CIA, mas eu acredito que um agente deva ser esperto, perceptivo, sagaz... E ingenuidade não é uma característica muito aceitável não, mas senti isso nele, o que também o tornava "fofo".

Dominika Egorova, também conhecida como Domi e Diva, tinha o sonho de fazer parte do Bolshoi, mas após ser vítima de uma sabotagem, esse sonho nunca irá se realizar. Logo em seguida, outro golpe, a morte do seu pai. Sem "chão", Domi cede à pressão do sacana do tio (que é vice-diretor do SVR, Serviço Secreto da Rússia), e entra pra escola de pardais (um instituto onde homens e mulheres aprendem técnicas de sedução para fins de espionagem). Logo na sua primeira missão, ela tem que conquistar o agente da CIA Nate, responsável por um dos mais influentes informantes russos. O objetivo de Diva é fazer o Nate revelar a identidade do traidor (que pertence ao alto escalão do SVR).

Nate e Dominika não sabem da missão um do outro, mas ficam tentando convencer um ao outro a ser um informante e trair o seu país. E a partir desse contato, ambos descobrem uma atração irresistível um pelo outro (via sinopse). E é aí que tudo começa... 

Esse livro está como gênero romance, mas na minha opinião, romance é o que menos têm no livro. É claro que Domi e Nate tem seus momentos, mas o livro é uma tonelada de coisas a mais que isso. Roleta Russa é um livro completo de espionagem, denso e ao mesmo tempo fluído, tem de tudo, agentes secretos, suspense, espionagem, e como diz na sinopse 'duelo de inteligências', e é claro, romance. Isso, por si só, já vale a pena a leitura. "Se" você ama esse tipo de enredo, não perca tempo, esse livro é pra você.

O que eu amei...
Gostei que a capa é a mesma original americana, ela é perfeita pra história, eu não mudaria nada. Páginas 'perfeitas' amarelas que a minha visão agradece, mas a fonte deixou um pouco a desejar no tamanho, forcei um pouco, talvez isso tenha ajudado no cansaço da leitura, mas quanto a edição, num geral, é muito boa. Também gostei da originalidade da história, já li alguns suspenses, policiais... Mas nada como Roleta Russa.

Também achei a bela russa, Dominika Egorova, incrível! Tem toda a situação dela, o "acidente", que a impossibilitou de continuar dançando, a perda do pai dela, e o que ela tem que passar devido as consequências de tuuudo isso, fizeram dela, na minha opinião, uma mulher de fibra, forte, audaciosa. Diva me cativou completamente, incluindo sua sensível capacidade de "ler auras", (como me acho uma pessoa bastante sensível a ponto de também "sentir" a energia das pessoas, super me identifiquei com a Domi). Os personagens secundários são interessantes. Eu dei umas risadas com o Gable. Marty Gable, vice-chefe da estação (também da CIA), é o rei do sarcasmo...

"- Trocando em miúdos, Nate - disse Gable mais tarde na própria sala - , o que você tem de fazer agora é ficar na sua, porra. A gente está até o pescoço de trabalho. Vai procurar alguma coisa pra fazer, caralho. E para com essa história de ficar chorando pelos cantos. Isso está parecendo até um maldito romance de Jane Austen" 

Posso dizer também que os pontos altos do livro, são as receitas disponibilizadas durante a leitura?! Hahaha... A cada fim de capítulo, fomos presenteados com uma receita que foi servida durante o mesmo, e posso falar? Algumas deram água na boca! Até fiz um cozido de carne incrível que é claro, tirei do livro (só substitui a tal mostarda Dijon, por uma outra mostarda em pó que eu já tinha em casa, kkk).

"Cozido de carne do Jean Jacques
Polvilhar farinha temperada sobre cubinhos de carne e selá-los no óleo bem quente. Reservar. Refogar batatas, tomates e cenouras com pedacinhos de bacon, cebola picada e tomilho. Assim que os legumes tiverem amolecido, adicionar a carne, cobrir com caldo e deixar ferver até que esteja bem macia. Misturar com mostarda Dijon é um pouco de creme de leite. Reaquecer e servir." (Pág.116)

O que me incomodou um pouco...
O livro não é de leitura fácil, o início é um pouco cansativo, eu acredito que pela quantidade de informações, detalhes... as descrições longas incomodam, (talvez por isso, algumas pessoas tenham abandonado a leitura). Acho que isso aconteceu, pelo fato de Jason Matthews ter sido agente da cia, fez com que a história estivesse mais próxima da realidade, nada de "007 modo enlouquecido", está tudo ali no "possível de acontecer". Isso deixou a história "original", e conforme avançamos, até que vai ganhando ritmo. Então se você já é fã de livros de espionagem, suspense... persista.

Eu demorei a conseguir me conectar de verdade com algum personagem (isso só aconteceu de verdade com a Diva), parecia o tempo todo que eu estava vendo um filme, ou melhor, uma série (pois a minha leitura demorou mais do que eu esperava) de espionagem americana, que eu não estava tão ligada, mas que eu não conseguia parar de assistir. Uns nomes um pouco difíceis (mentira! Muuuito difíceis! Rs...). Detalhes que para muitos pode não ter importância nenhuma, mas pra mim, influenciou muito a minha leitura, foi que, às vezes os personagens eram chamados pelo primeiro nome, e outras vezes pelo segundo. Como os nomes eram parecidos (Gable e Marble, sério?!) e complicados (e o fato de que eu no momento estava lendo três livros simultaneamente), deu um nó na minha cabeça... Sério! Me irritei com isso. :/

Sofri um pouco pra me "situar" em toda essa roleta russa, no fim, consegui. Acho que isso aconteceu, pois peguei esse livro logo depois de um muito bom, daí estava "sofrendo" de uma ressaca literária grave! Rs... Me incomodou bastante o final. Apesar de pessoalmente a minha leitura não ter desenvolvido como eu esperava, eu preciso de uma continuação! Como assim termina ali?! Não me entendam mal, o livro tem "um final", mas ficaram tantas dúvidas "no ar", diálogos inacabados, que se o Sr. Matthews não der continuidade, estou pensando seriamente em escrever-lhe uma carta/email, sei lá, bem mal criado. Podem me chamar de gêmea má da Hazel. :D

Melhor quote...
"O luar agora se esparramava dentro do quarto. Deitado ao lado de Dominika, Nate segurou-a pelo queixo e beijou-a na boça. Com delicadeza, Dominika afastou a mão dele e falou:
- Se você disser a coisa errada, finco uma unha no seu olho direito e jogo você lá embaixo.
- Não duvido nada - retrucou Nate, acomodando a cabeça no travesseiro.
- É isso mesmo. E se eu quiser mais, vou seduzir você de novo.
- Tudo bem, tudo bem, não foi isso que eu quis dizer. Mas agora será que a gente pode dormir um pouco? Promete que vai ficar boazinha pelo menos por um tempinho?
- Claro - retrucou Dominika. - Os bons agentes sempre seguem as instruções." (Pág. 367)


Feliz Natal e um Próspero 2015!


Olá pessoal! O Blog Leituras & Fofuras deseja que o seu Natal seja brilhante de alegria e iluminado com muito amor. Muitas felicidades para você e toda sua família. 

E que esse ano novo que vai se iniciar abra as portas para que você possa alcançar os seus objetivos. Muita saúde para ir em frente. 

Que em 2015 tenhamos tempo para diminuir nossa pilha de leituras atrasadas! E que tenhamos dinheiro para comprar os desejados rs.

Um próspero 2015 para todos e que ele seja de muito sucesso e realizações!


São os votos da equipe Leituras & Fofuras.



Resenha: Breakable de Tammara Webber

Título: Breakable
Série: Contornos do Coração #2
Autora: Tammara Webber
Editora: Verus
Gênero: New Adult, Romance
Ano: 2014
Páginas: 364
Sinopse: Landon Lucas Maxfield teve uma infância privilegiada, levando uma vida tranquila com os pais e tendo um futuro promissor à sua frente até que uma tragédia impensável destruiu sua família e o fez duvidar de tudo que um dia pareceu tão certo. Agora um intenso e enigmático homem, Lucas só quer deixar o passado para trás. Quando ele conheceu Jacqueline, foi fácil desejar ser tudo aquilo de que ela precisava. Mas se há uma coisa que a vida lhe ensinou é que a alma é frágil e que todos os seus sonhos podem ser destruídos em um piscar de olhos.

Amor não é a ausência de lógica, mas a lógica examinada e recalculada, aquecida e encurvada para se encaixar, dentro dos contornos do coração. [Pág. 289]

Em Easy conhecemos Jacqueline e Lucas e o romance que nasceu entre eles, sob o ponto de vista de Jackie. Em Breakable, vamos conhecer um pouco mais do enigmático e misterioso Lucas, seu passado de tragédias, e vamos rever o nascimento do amor entre o casal através dos olhos de seus olhos. 

Os capítulos são divididos entre Landon e Lucas. Os dois são a mesma pessoa, mas os capítulos de Landon, contam seu passado, a tragédia que viveu e como foi crescer e se tornar a pessoa que é hoje. Enquanto Lucas narra os acontecimentos atuais na universidade, sua vida, seu trabalho e sua paixão por Jacqueline.

Em Breakable, Lucas me deixou confusa. Em Easy, ele tinha todo o tom misterioso, mas agora que vamos vendo seu passo a passo em relação à Jackie, eu desencantei com o personagem. Achei suas atitudes meio “stalker”, ao invés de românticas. E eu não o entendia, porque havia momentos em que ele deixava claro que não merecia a garota, mas ao mesmo tempo fazia de tudo para se aproximar dela. Foi um pouco contraditório. 

Eu queria essa garota, mas não me apaixonaria por ela. Ela merecia o coração de alguém. Alguém honesto e leal. E eu não era esse homem, por mais que quisesse ser.

Ao longo do livro vamos conhecendo o Lucas desde seus 13 anos, a tragédia que acontece em sua vida e a muda para sempre, como ele lida com a culpa que ele acreditar ter, sua adolescência, a mudança para uma nova cidade, nova escola, fazer novos amigos, as paixonites, os hormônios à flor da pele, quando surgiram suas tatuagens, seus piercings, suas perdas, o relacionamento ruim com o pai... até sua fase atual, 21 anos. Vemos a diferença entre ele mais jovem, perdido, ao atual.

"Não conseguia entender o sentido dessas coisas ou o valor que tinham para mim, quando cada uma delas era ligada à perda de algo que eu não queria ter perdido."

É um livro que aborda muitas coisas, inclusive drogas, álcool e sexo. Se em Easy as coisas eram picantes pelo ponto de vista de Jackie, imagine pelo ponto de vista de Lucas, que já no início da adolescência descobriu a relação sexual e não perdia a oportunidade quando ela aparecia! A diagramação é boa, bom tamanho de letra, páginas amarelas e a capa segue a original, com o casal estampando-a, mas com um destaque maior no rosto de Lucas.

Pra ser sincera esse livro me deixou desanimada. Eu gostei de Easy, não achei maravilhoso nem amei, mas tinha gostado bastante. Mas pelo ponto de vista de Lucas, a coisa mudou de figura. Claro que ele salva Jackie e tal, mas muitas atitudes dele me incomodaram e muito.

O que me incomodou nesse livro:
  • Não entendi toda a fascinação de Lucas por Jacqueline, apenas ao olhar pra ela durante as aulas, enquanto ela estava com o namorado (que era um babaca). 
  • O fato dele a perseguir no campus, encarando-a na sala de aula, no local de trabalho, locais que ela frequentava, desenhando-a... tudo sem falar um oi com ela, sem demonstrar sua existência. 
  • A maioria dos capítulos do passado dele eram chatos e pra mim era muita enrolação e muita coisa desnecessária. 

O que se destacou positivamente:
  • O relacionamento de Lucas com o avô, ou mais propriamente o avô de Lucas.
  • A família Heller, que cuidou de Lucas em vários momentos. Especialmente Charles Heller, amigo, professor, protetor e como um pai para ele. 

Breakable acabou com a imagem que eu tinha de Lucas. É uma pena porque gostei dele em Easy. É uma questão de gosto, pra mim não funcionou, mas a maioria das pessoas tem gostado e amam ainda mais o Lucas, então vai na fé e eu torço para que funcione melhor para vocês, do que foi pra mim. E recomendo ler Easy primeiro. 

Eu estaria mentindo se dissesse que o livro inteiro foi uma decepção, pois não foi. Quanto mais eu avançada a leitura, menos chateada eu ficava. Então, posso dizer que parte dele me agradou, enquanto outra não. No fim das contas o livro foi mediano pra mim, pois apesar de ter uma parte que eu gostei, não posso ignorar tudo que me incomodou.