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Li no Kindle #12: Champion de Marie Lu

Título: Champion 
Autora: Marie Lu
Editora: Putnam Juvenile
Gênero: Distopia
Ano: 2013
Páginas: 384
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Sinopse: No emocionante desfecho da trilogia Legend, June ocupa uma posição privilegiada no governo e Day trocou a alcunha de criminoso mais procurado do país pela de herói nacional. Mas quando tudo parece conspirar a favor da paz, a ameaça da guerra ressurge na forma de um vírus mortal que começa a espalhar o pânico entre as colônias. Em Champion, a vida de milhares de pessoas está novamente nas mãos de June, a menina-prodígio da República. Mas salvá-las significa também enfrentar novos desafios e exigir novos sacrifícios de seu amor. O livro chega ao Brasil pelo selo Rocco Jovens Leitores, que relança também os dois primeiros volumes da série, Legend e Prodigy.

Li Champion em junho de 2013 e minha resenha é baseada no e-book em inglês, mas decidi postá-la só agora devido a proximidade do lançamento nacional. Na época eu a deixei incompleta, mas como já passou mais de um ano, eu realmente não recordo de detalhes para escrever mais sobre o livro.

Champion é o terceiro e último livro da trilogia Legend. Eu adorei essa série desde o primeiro livro e gostei ainda mais do segundo. Mas como muita gente ainda não leu Prodigy, vou evitar falar muito para não dar spoiler, mas há momentos em que eles podem ser inevitáveis. Então se ainda não leu nenhum dos livros, é melhor evitar. 

Após descobrir algo terrível no final de Prodigy, Day decide deixar June e mudar de cidade. Agora em Denver, ele se empenha em resolver esse problema que surgiu enquanto tenta ajudar seu irmão a se recuperar. Enquanto isso June continua trabalhando para a República, ao lado de Anden, como “Princeps Elect” (não sei como ficou essa tradução porque li toda a trilogia em inglês). Mas o motivo que os faz se reencontrarem, após oito meses sem se ver, não é algo pelo qual esperavam, mas sim algo que pode acabar com a República e seu povo. 
Você me deixa louco June. Você é a pessoa mais assustadora, mais inteligente, mais corajosa que eu conheço, e às vezes eu não consigo respirar porque estou me esforçando tanto para acompanhá-la. Nunca haverá outra como você. Você sabe disso, não é? Bilhões de pessoas vão entrar e sair deste mundo, mas nunca haverá outra como você.

São vários acontecimentos decisivos, com uma iminente guerra entre a República e as Colônias, June nutrindo sentimentos que não são por Day, personagens que voltam para assombrar e muito mais. 

Há um olhar conflituoso nos olhos de Day, uma alegria e uma tristeza, que o torna tão vulnerável. Percebo quão pouca defesa ele tem contra minhas palavras. Ele ama tão completamente. É de sua natureza.

Não há muita ação logo de início, mas assim que as coisas esquentam a coisa fica feia. Os moradores das Colônias pegam um vírus e acusam a República de espalhá-lo e assim dão um ultimato para a República: encontrem a cura ou uma nova guerra irá começar! E assim começa uma série de momentos de ação e a luta pela sobrevivência.

Day, o campeão do povo, aquele que não suporta ver aqueles a seu redor sofrerem a seu favor, que de bom grado daria a vida por aqueles que ama.

Anden é uma personagem que gostei muito também. Em Prodigy, não sabemos ao certo quem ele é, o que quer ou se é confiável. Mas em Champion, com sua nova posição no poder, podemos ver o quanto ele pode ser frágil sem demonstrar. Ele é o novo líder da República e após seu pai destruir tudo quando governava, o povo ainda fica na dúvida se deve confiar seu país em suas mãos. Fui cativada por ele por ser muito jovem e já ter o mundo em suas costas, tendo que tomar decisões importantes e que podem não parecer muito boas para alguns, mas que seriam para o bem da nação.

Algo que gostei é que, mesmo que pouco, é explicada a história de como os Estados Unidos da América foi dividido em duas: República e Colônia. E podemos nos situar um pouco melhor sabendo quando tudo isso começou.

Algo da qual não fui tão fã, foi a aproximação de June e Anden (Sou #TeamDay), mas acho que entendo o que a autora quis fazer com isso, principalmente após descobrir aquele “problema” com Day no livro anterior.

Preparem o lencinho porque há cenas de partir o coração, principalmente no capítulo final (chorei horrores). Legend foi uma trilogia excelente, com os três livros em um nível muito bom em relação ao enredo e aos personagens. E que para mim, finalizou muito bem.

PS: os quotes foram traduzidos livremente por mim e a sinopse eu retirei da versão nacional no Skoob. 




Resenha Internacional: Insurgent de Veronica Roth


Título: Insurgent
Autora:Veronica Roth
Editora:Katherine Tegen Books
ISBN: 9780062024046
Ano: 2012
Páginas: 525

Sinopse: Uma escolha pode te transformar ou te destruir. Mas todas as escolhas tem a suas consequências e à medida que o descontentamento se instaura nas facções que a rodeiam, Tris Prior tem de continuar a tentar salvar a vida daqueles que ama, assim como a sua, enquanto se debate com questões de luto e perdão, identidade e lealdade, política e amor. O dia da iniciação de Tris devia ter sido marcado com celebração e vitória com a facção da sua escolha, em vez disso, o dia terminou com horrores inexplicáveis. A guerra está no horizonte à medida que os confrontos entre as facções e as suas respectivas ideologias crescem. E em tempos de guerras, partidos serão tomados, segredos virão há superfície e as escolhas se tornarão inegáveis e cada vez mais poderosas. Transformada pelas suas decisões mas também pelo seu luto e culpa, descobertas radicais e relações em mutação, Tris tem de abraçar a sua Divergência mesmo sem saber o que poderá perder ao fazê-lo. [Retirado do Skoob]


Pode conter spoiler para quem ainda não leu Divergente. Li logo que lançou no inicio de 2012, mas esperei ficar próximo do lançamento por aqui pra postar a resenha, que fiz na mesma época que li. Eu até queria mudar algumas coisas, mas como escrevi há muito tempo, não me arrisquei porque não me recordo dos detalhes do livro no momento. 

Coloquei o nome das facções em inglês porque eu li os dois volumes assim. Mas como muitos conhecem pela versão traduzida vou deixar aqui qual facção é cada uma. Abnegação (Abnegation), Amizade (Amity), Audácia (Dauntless), Franqueza (Candor) e Erudição (Erudite).


As pessoas, descobri, são camadas e camadas de segredos. Você acredita que os conhece, que os entende, mas seus motivos são sempre escondidos de você, enterrados em seus próprios corações. Você nunca vai conhecê-los, mas às vezes você decide confiar neles.

Insurgent continua exatamente onde Divergent parou. Tris, Four e os outros sobreviventes estão a caminho da facção Amity.  Ao chegar lá eles são bem recebidos, mas percebem que não poderão ficar por muito tempo. Conhecemos um pouco da vida e população de Amity, o que é ótimo porque o primeiro livro é focado em Dauntless. Tris descobre alguns segredos e logo depois seus inimigos chegam à procura dos refugiados e mais mortes acontecem. Tris e um grupo de pessoas conseguem escapar e se deparam com algo que não imaginavam no caminho.

Tris está mais desestabilizada nesse livro depois de ter matado uma pessoa no primeiro livro. Ela faz várias coisas estúpidas e não se preocupa se isso a levar a morte. Ela se sente culpada pelo que fez e esconde isso. Além disso, tem de lidar com a morte das pessoas que amava como aconteceu em Divergent.
Nós dois temos guerra dentro de nós. Às vezes, nos mantém vivos. Às vezes, ameaça destruir-nos.
Depois de passar um tempo em Abnegation com pessoas inesperadas, Tris e Tobias decidem ir para Candor descobrir o que está havendo, mas lá são presos sob a acusação de estarem aliados ao plano que aconteceu em Divergente. Conhecemos um pouco mais dos costumes de Candor. Lá eles reencontram vários amigos que sobreviveram.

Depois de alguns acontecimentos, eles estão decididos que já não é mais hora de fugir e bolam um plano para conseguir o que era deles e lhes foi tirado e a enfrentar todos que decidirem se aliar a seus inimigos.
Matar não é a pior coisa que eles podem fazer a você. Controlá-lo é.
Enquanto isso Jeannine planeja criar um novo transmissor que controle a mente daqueles que são divergentes. Um segredo importante foi escondido de todos durante todo esse tempo pelo pessoal de Abnegation e esse segredo poderá mudar tudo.

Insurgent é uma distopia em que sua premissa não é focar no romance e tem uma personagem principal forte e cativante. E apesar da série não focar tanto no romance é bom ver como o relacionamento de Tris e Tobias cresce nesse livro, eles brigam mais, se desentendem e isso fez com que eles amadureçam mais.
Como um animal selvagem, a verdade é poderosa demais para permanecer enjaulada.
Algo que adorei foi não saber exatamente quem eram os aliados e quem eram os traidores porque causou um bom suspense e surpresa durante a leitura.

Os personagens foram muito bem criados, cada um com seu estilo, características, cada um contribuindo de alguma forma no que acontece. E nesse livro podemos ver melhor o comportamento deles já que vários membros de várias facções estão juntos, refugiados e em uma situação de alerta. Além disso, conhecemos um pouco mais dos factionless (os que não possuem facção), o que eu adorei porque não era o que eu imaginava e eles não são descartados de toda essa guerra.

Uma das coisas que mais gostei em relação à série é que a autora parece ter pensado bastante nesse mundo antes de escrever porque ao passar das páginas você vai descobrindo coisas novas, revelações, mudanças e é tudo tão incrivelmente planejado que a leitura te surpreende o tempo todo e eu adoro isso em um livro.

O final é uma reviravolta que me deixou louca pra que seja logo o fim de 2013 e o novo livro seja lançado.

Essa sequência tem ação, surpresas, suspense, aventura, romance e violência.  Eu amoooo essa trilogia desde as primeiras páginas do primeiro livro. Se tornou um dos meus livros/trilogias preferidos(as). Super recomendo!! Se você gostou de Divergente, se prepare para o que a Veronica preparou em Insurgente!  

Em relação ao último livro, que ainda não possui um título, a previsão de lançamento é para 22/10/2013 lá fora!! E Insurgent tem data de lançamento no Brasil prevista para 13 de abril =)




Resenha Internacional: Legend de Marie Lu


Título: Legend
Autora: Marie Lu
Editora: Puffin
ISBN: 9780141339603
Ano: 2012
Páginas: 304

Sinopse: O que foi um dia o lado oeste dos Estados Unidos é agora a República, uma nação perpetuamente em guerra com seus vizinhos. Nascida em uma família de elite em um dos distritos mais ricos da República, June é um prodígio sendo preparada para o sucesso nos círculos mais altos da força militar. Nascido nas favelas, Day é o criminoso mais procurado do país. Maus seus motivos podem não ser tão maliciosos quanto parecem. 
Vindos de mundos muito diferentes, June e Day não tem nenhuma razão para cruzar o caminho um do outro - até o dia em que o irmão de June, Metias, é assassinado e Day se torna o principal suspeito. Pego num jogo de gato e rato, Day está numa corrida pela sobrevivência de sua família, enquanto June busca vingar a morte de Metias. Mas numa reviravolta chocante, os dois descobrem o que realmente os juntou, e as distâncias sinistras a que seu país chega para guardar seus segredos.

Legend é uma distopia que se passa em Los Angeles. A República é quem governa e tem como inimigos os Patriotas. Uma praga se espalhou e várias pessoas foram infectadase de tempo em tempo, suas casas são “invadidas” pela República para verificarem se há alguém infectado. Caso haja, eles ficam em quarentena e tem suas casas marcadas com um X vermelho para sinalizar. Só que essas inspeções só acontecem do lado pobre da cidade.

Aos 10 anos de idade todos devem passar por um teste, chamado Trial, que irá decidir seu futuro. Dependendo de suas notas, você pode ser jogado para viver com a população pobre e é obrigado a trabalhar em locais perigosos da cidade onde a chance de morrer é grande. Ou pode ter a chance de ir para a faculdade para um treinamento militar e garantir uma boa posição de emprego para o governo. E é com essa idade que a República tira as crianças que tem pontuação baixa de suas famílias com a promessa irem para os campos de trabalho, a família deve apenas concordar e assinar um documento permitindo isso. 

Dayé um jovem de 15 anos que luta pela sobrevivência de sua família. Ele e Tess (uma garota de 13 anos que Day ajudou e agora anda com ele) vivem pelas ruas e escondidos, mas Day sempre está por perto da sua casa, onde moram sua mãe e dois irmãos. Ele teve baixa pontuação no Trial e se tornou o criminoso mais procurado da República. Não que ele seja realmente um “criminoso”, mas para sua sobrevivência ele rouba alguma coisa aqui e ali, e nunca foi pego. Além disso, suas impressões digitais não são reconhecidas pelo sistema, então apesar de ser procurado com uma recompensa para quem o encontrar, ninguém realmente sabe como é sua aparência.
Em outras palavras, a república não tem idéia de como eu pareço. Eles parecem não saber muita coisa sobre mim, só que eu sou jovem e que, quando eles correm as minhas impressões digitais não encontram uma correspondência em suas bases de dados. É por isso que me odeiam, porque eu não sou o criminoso mais perigoso do país, mas o mais procurado. Eu os faço parecer mal. [Pág 2]
Juneé uma jovem de 15 anos, superdotada que conseguiu a maior pontuação no Trial (1500), algo que ninguém já conseguiu. Ela foi admitida na melhor faculdade, Drake, aos 12 anos e está estudando táticas militares para seguir a carreira quando se formar. Seus pais morreram quando ela era bem nova e seu irmão Metias é quem cuida dela. Ele é um agente militar, mas em uma de suas patrulhas ele é morto, e Day é o maior suspeito do crime. Ele estava atrás de medicamento para sua família e sem saída acaba se metendo nessa confusão e consegue escapar. June é graduada antecipadamente e escolhida para investigar a morte do irmão e encontrar o suspeito do crime. Tudo que ela quer é vingança pela morte do irmão.
Eu vou te caçar. Vou vasculhar as ruas de Los Angeles por você. Pesquisar todas as ruas da República, se precisar. Eu vou te enganar e te enganar, mentir, enganar e roubar para encontrá-lo, tentá-lo fora de seu esconderijo, e persegui-lo até que você não tenha mais lugar para correr. Faço-lhe esta promessa: sua vida é minha. [Pag. 45]

June vai disfarçada para o setor pobre e ela e Day se encontram ao acaso. Ele a ajuda após uma briga e cuida dela junto com Tess. Nos poucos dias que ficam juntos pelas ruas e abrigos, eles começam a sentir algo um pelo outro. Até June descobrir que o garoto que cuidou dela e por quem nutre um sentimento é quem ela procura pelo assassinato de seu irmão.
Que piada! A pequena pobre menina rica apaixonada pelo criminoso mais famoso da República. E é ainda pior, pois você é a razão dele estar lá, em primeiro lugar. Certo? [Pág. 257/258]
Aos poucos June vai descobrindo que nada é o que parece e que tudo que ela cresceu aprendendo sobre a República é uma mentira e que eles escondem muitos segredos!

A narração é em primeira pessoa, os capítulos divididos entre Day e June e o livro dividido entre 2 partes. Parte 1: The Boy, onde vemos mais os setores pobres e o modo de viver de Day e Tess e Parte 2: The Girl, que mostra a vida em Batalla Hall, local onde ficam os militares e onde June passa a viver e trabalhar. O livro é tenso do meio pro final, temos várias mortes, traição, segredos, reviravoltas e muito mais. A fonte e formatação da letra são diferentes entre os capítulos para diferenciarmos a troca de personagens (isso na minha versão paperback americana, não sei se em todas as versões é assim).

Cada dia significa um novo vinte e quarto horas. Cada dia significa que tudo é possível de novo. Você vive no momento, você morre no momento, você leva tudo isso um dia de cada vez ... Você tenta andar na luz. - Day [Pág. 294] 
Os personagens são ótimos, fortes, corajosos e com uma ótima história por trás... nada de mimimi pra cá e pra lá!! E dá para o leitor fica dividido e torcendo pelos dois durante a leitura. Mesmo os dois estando em lados opostos, dá pra entender o porquê de um tratar o outro da forma como se tratam depois de descobrirem quem eles são e muitas outras coisas. E o bom é que não tem um romance forçado, até porque acontece muita coisa entre eles e eles também estão lutando em times opostos, portanto eles deverão atravessar algumas barreiras antes de engatar em algo significativo.

Eu comprei a versão paperback e na capa vemos June. Eu só não entendi porque ela está na capa. Pelo que eu entendi Legend (lenda) se refere a Day por ele ser uma lenda por cometer pequenos crimes e nunca ser pego. A sequência se chama Prodigy (Prodígio) que é como June é chamada por muitos nesse primeiro livro, mas que também pode se referir a Day como descobrimos com a leitura do primeiro livro.

Esse é mais um livro em que a autora não tem medo de matar personagens ( o que significa que eu chorei mais de uma vez lendo o livro).

Incrível,é a palavra para descrever o que eu sentia ao ler o livro. O inicio estava meio devagar, eu tive dificuldade com o inglês dele por ter muitas palavras que eu não conhecia, mas do meio para o fim as coisas esquentaram e eu não consegui para de ler! Super recomendo!!! Agora é esperar a continuação Prodigy que sairá em janeiro de 2013 nos EUA!

Ah e como não poderia ser diferente, os direitos foram comprados para um filme que tem previsão para 2013! Espero muitooo que façam uma adaptação no estilo de Jogos Vorazes que foi bem fiel aos livros, até porque se bem feito, esse filme tem tudo pra ser um sucesso *-*

Os direitos para ser lançado no Brasil foram adquiridos pela Editora Prumo e já foi lançado em 03 de outubro de 2012. O título foi mantido (e adicionado um subtítulo) depois da editora fazer uma pesquisa com os leitores se deveria ou não mudar (traduzir), e a capa será igual a versão Hardcover como podem ver na imagem no fim do post (essa imagem é a insígnia da República). O livro já possui uma fanpage no Facebook, para acessar clique AQUI.

Capa Brasileira de Legend - A Verdade se Tornará Lenda


Para comprar o livro clique AQUI.



PS: Os quotes foram traduzidos livremente por mim.


Nível de inglês: Intermediário Avançado



Capas americanas: Legend em Hardcover e Paperback e a sequência Prodigy




Beijos, Andresa.




Resenha Internacional: The Iron Daughter de Julie Kagawa




Título Original: The Iron Daughter (The Iron Fey #2)
Título em Português: A Filha do Ferro  (Série Os Encantados de Ferro 2)
Editora: Harlequin Teen
Autora: Julie Kagawa
Ano:2010
Sinopse: Meio princesa encantada de Verão, meio humana. Meghan nunca se encaixou em lugar nenhum. Abandonada pelo príncipe de Inverno que ela acreditava amá- la, agora é prisioneira da rainha encantada de Inverno. Com a guerra iminente entre Verão e Inverno, Meghan sabe que o verdadeiro perigo vem dos encantados de Ferro - encantados cujo organismo contém ferro e que só ela e seu príncipe ausente chegaram a ver. Mas ninguém acredita em Meghan. Pior, os poderes de encantada de Meghan foram bloqueados. Ela está presa em Faery e só pode contar com os próprios recursos. Confiar em alguém seria tolice. Confiar em um possível traidor poderia ser fatal. Mas, mesmo enquanto desenvolve uma resistência de ferro, Meghan não pode ignorar os sussurros da saudade em seu coração humano.

A resenha é internacional porque estou lendo toda a série em inglês e tive que traduzir os quotes! Fiz um resuminho do primeiro livro porque já possui resenha dele no blog (que não foi feita por mim) só pra relembrar.

Quando li The Iron King ainda não sabia exatamente o que sentia pela série. Gostei muito de conhecer o mundo faery, pois eu nunca havia lido nenhum livro sobre ele. Deparei-me com tudo muito diferente do que eu imaginava. Lendo em inglês tive muita dificuldade de entender os termos e os seres que lá habitavam por isso não senti aquele amor por essa série com o primeiro livro.

No primeiro livro passamos a conhecer um novo mundo. Após o sequestro de seu irmão, Meghan Chase descobre que existe um mundo das fadas (Nevernever) escondido, seu melhor amigo Robbie é na verdade o personagem Puck de Sonho de Uma Noite de Verão de Shakespeare e que ela é filha do Rei Oberon, ou seja, ela é metade humana, metade faery e princesa da corte Summer. No meio do caminho ela encontra Ash, da corte Winter, arqui-inimigos de Oberon. Coisa vai e coisa vem, ela, Ash e Puck se juntam para resgatar seu irmão Ethan e no caminho eles descobrem que existe um novo tipo de fey surgindo, os feys de ferro, que são mortais aos feys normais e querem comandar Nevernever. Claro que nesse meio tempo, ela se apaixona perdidamente pelo frio príncipe Ash.

The Iron Daughter começa um pouco depois de onde o primeiro livro acabou. Temos Meghan na corte Winter sendo “prisioneira” de Mab, a rainha da corte Winter. Isso graças à barganha que ela fez com Ash para que tivesse sua ajuda para encontrar seu irmão em The Iron King. O príncipe da corte Winter e amor da sua vida, a entregou para sua mãe Mab, daí ela acha que ele a traiu e que não a ama por suas atitudes perante ela. E é então que ela fica mais irritante que o normal quando acha que ele não está nem aí pra ela. (Haja paciência para aturá-la).

Eu não sou uma faery de inverno. Eu sou humana, com sentimentos e emoções humanas. E se você quiser que eu me desculpe por isso, você pode esquecer. Eu não posso simplesmente desligar meus sentimentos como você. [Pág 15]

O cetro das estações é roubado dos aposentos da rainha Mab e um de seus filhos assassinados. Por estarem lá na hora, Meghan e Ash são acusados de traição e consequentemente toda a corte passa a persegui-los. Um novo Iron Fey (fey que usa tecnologia para sobreviver e que é mortal para os feys normais, que não podem ficar perto de ferro) apareceu e uma nova guerra está surgindo entre as cortes Winter e Summer. Temos novos personagens e a volta de alguns já conhecidos no primeiro livro.



Meghan vai finalmente perceber os sentimentos de Puck por ela e também que seus sentimentos por ele podem não ser os que ela imaginava.
"Você é meio cega, sabe?" Puck sussurrou, sorrindo para suavizar suas palavras. "Eu não desafiaria Oberon por qualquer um. Mas, por você..." Ele se inclinou para frente, tocando sua testa na minha. "Eu voltei dos mortos por você." [Pág. 123] 
Uma das coisas que mais gosto nos livros da série é a interminável briga entre Ash e Puck! Que eram melhores amigos e se tornaram de certa forma inimigos e estão sempre duelando um com o outro. E agora os dois estão apaixonados pela mesma garota, é claro que as coisas esquentam entre eles em todos os livros da série por causa da chatinha Meghan.
Eu sei que você arriscaria tudo para nos proteger, e é isso que me preocupa. [...] Eu ouvi o que aconteceu no reino Machina e sim, ele me assustou bastante. Eu te amo, droga. Eu não vou assistir você ser dilacerada quando tudo acabar mal. - Puck [Pág. 135] 
A leitura foi bem mais fácil pra mim dessa vez porque já me acostumei com os termos e personagens, a leitura fluiu bem, apesar de eu ter demorado para ler (por falta de tempo mesmo e por ser em inglês eu costumo levar mais tempo). Ash continua o mesmo, mas ao mesmo tempo diferente, suas atitudes durante boa parte do livro para se afastar de Meghan pode confundir algumas pessoas (incluindo a anta da Meghan), mas pra mim sempre ficou claro o que um sente pelo outro. Puck que é meu personagem preferido continua super engraçado, fazendo piadinhas o tempo inteiro e não está disposto a perder Meghan para Ash.


Team Ash ou Team Puck? Por mim Meghan poderia terminar sozinha (pelo menos até esse livro ela ainda não tinha minha completa simpatia)... Se eu fosse um Team, eu seria pelo personagem em si e não para ele fazer par com a personagem principal, então eu diria que sou... Team Ash e Team Puck kkkk. Não resisto aos dois *-*
"Como está Oberon esses dias? Ainda subjulgado por um basilisco de mulher?"
"Não insulte os basiliscos..." Puck respondeu, sorrindo. [Pág 173] 
Quando Ariella morreu, tudo dentro de mim congelou. Foi somente através da caça-assassinato que eu pude sentir alguma coisa novamente. Eu não me importava com nada, nem comigo mesmo. Atirei-me em lutas que pensei que iria perder, só para sentir a dor de um golpe da espada, as garras me dilacerando. - Ash [Pág. 96]
Só digo uma coisa, o final é daqueles que te fazem querer ler o próximo logo!! 
Quem não conhece a série, está esperando o que? Leiam agora!!

Já li o 3º livro da série, The Iron Queen, que ainda não foi lançado no Brasil, mas sua capa já foi liberada então imagino que nesse mês ou no próximo deva sair por aqui, a série é publicada pela Editora Underworld no Brasil. Ainda não li The Iron Knight que é o último da série!! Eu comprei os 4 de uma vez, mas ainda não tive coragem de pegar o último da série o.O

Será lançado em setembro o último ebook de contos da série, Iron's Prophecy que se passa após o último livro. Além disso, será lançado The Iron Legends que contém os 3 ebooks de contos da série: Winter's Passage (na visão de Ash e se passa entre os livros 1 e 2), Summer's Crossing (na visão de Puck, entre os livros 3 e 4)  e Iron's Prophecy (após o último livro). 



Vai ser lançado um spinoff da série em outubro nos EUA, The Lost Prince e será com o irmão da Meghan, Ethan.  

Além dessa série a autora lançou The Immortal Rules que é o primeiro de uma série e sobre vampiros. Já comprei meu exemplar e espero ler em breve! Parece ótimo.

PS: Comente nesse post e participe do Top Comentarista de agosto AQUI.

Beijos, Andresa


Resenha Internacional: Divergent de Veronica Roth


Título: Divergent
Autora:Veronica Roth
Editora:Katherine Tegen Books
ISBN: 0062024027
Ano: 2011
Páginas: 487
Sinopse: Na antiga e distópica Chicago, a sociedade é dividida em cinco facções, cada uma dedicada ao cultivo de uma virtude: Candor (Honestidade), Abnegation (Altruísmo), Dauntless (Coragem), Amity (Paz) e Erudite (Inteligência). No dia marcado de cada ano, todos com 16 anos devem escolher uma facção à qual irão dedicar o resto de suas vidas. Para Beatrice, a decisão está entre ficar com sua família e ser quem ela realmente é - ela não pode ter os dois. Então ela faz uma escolha que surpreende a todos, inclusive a ela mesma. Durante a altamente competitiva iniciação que se inicia, Beatrice muda de nome e passa a se chamar Tris e luta para determinar quem são seus verdadeiros amigos – e onde exatamente um romance com um rapaz às vezes fascinante e por vezes enfurecedor se encaixa na vida que escolheu. Mas Tris também tem um segredo que manteve escondido de todos, porque poderia significar a sua morte. E quando ela descobre um conflito crescente que ameaça a sua sociedade aparentemente perfeita, ela também aprende que o seu segredo pode ajudar a salvar aqueles que ela ama... ou destruí-los.

Divergent se passa em Chicago que é dividida em 5 facções, cada uma representando uma virtude. 
Trabalhando juntas, estas cinco facções viveram em paz por muitos anos, cada uma contribuindo para um setor diferente da sociedade. Abnegation cumpriu a nossa necessidade de líderes altruístas no governo; Candor forneceu líderes de confiança e voz na lei; Erudite forneceu professores inteligentes e pesquisadores; Amity nos deu conselheiros e cuidadores; e Dauntless nos fornece proteção contra ameaças tanto dentro como fora. Mas o alcance de cada facção não se limita a estas áreas. Nós damos um ao outro muito mais do que pode ser adequadamente resumido. Em nossas facções, encontramos sentido, encontramos propósito, encontramos vida. [Pág. 43]
Chegou a hora de Beatrice Prior, seu irmão Caleb e vários outros adolescentes de 16 anos participarem dos testes de aptidão onde eles saberão qual virtude eles melhor se encaixam. Só que ao fim dos testes algo praticamente impossível acontece, e o teste de Beatrice é dado como inconclusivo indicando a ela 3 facções: Abnegation, Dauntless e Erudite. Isso indica que ela é Divergente e ela é avisada por Tori, quem aplicou seu teste, que ela não deve contar a ninguém sobre isso porque ser divergente é algo muito perigoso e ninguém deve saber, mas não explica o que isso significa.
Tudo - nossas casas, nossas roupas, nossos penteados - é feito para nos ajudar a esquecemos nós mesmos e proteger-nos de vaidade, ganância e inveja, que são apenas formas de egoísmo. Se temos pouco, e queremos pouco, e somos todos iguais, não invejamos ninguém. [Pág. 28]
No dia seguinte é a Cerimônia de Escolha onde todos os jovens vão decidir em que facção irão viver pelo resto de sua vida. Cada adolescente vive até os 16 anos na facção em que seus pais fazem parte e podem aos 16 anos escolher continuar nessa facção ou mudar, e caso mudem isso significa que ele abandonou sua antiga facção e família para sempre (é visto por muitos como um ato de traição). Beatrice nunca se encaixou em Abnegation, mas fica receosa de mudar de facção e abandonar a família, mas a ideia de continuar fingindo que pode fazer parte desse estilo de vida a faz escolher a facção Dauntless. 
Eu acredito em atos ordinários de bravura, na coragem que leva uma pessoa a defender outra. (Dauntless Manifesto)
Após escolher sua facção, os adolescentes passam por rituais de iniciação para testá-los e saber se pertencem a aquele lugar. Temos os grupos que nasceram naquela facção e resolveram continuar e os “transferidos” que mudaram de facção. 

Ver vários dos personagens de facções diferentes tendo que conviver juntos na iniciação é muito bom, porque vemos que a personalidade de cada um é totalmente diferente do outro pelo que eles cresceram aprendendo. Alguns não se misturam bem e é claro que temos disputa e conflito entre alguns e amizades entre outros. 
Nós fazemos coisas perigosas e as pessoas morrem. As pessoas morrem, e passamos para a próxima coisa perigosa. Quanto mais cedo aprendemos a lição, melhor chance eu tenho de sobreviver à iniciação. [Pág. 56]
Na facção Dauntless, os iniciados (aqueles que estão na semana de iniciação) descobrem que nem todos continuarão nela mesmo que passem por todos os testes pois eles tem apenas algumas vagas e eles terão que disputar um com o outro para conseguir esse lugar no pódio. Quem não ficar entre os 10 primeiros da lista se tornará um factionless, que seria alguém que não tem casa, nem família e vive nas ruas (como se fossem os mendigos para nós).

O lema das facções é: Faction before Blood, ou seja, Facção acima do sangue (indicando que a facção vem antes da família).

Após vários acontecimentos, descobrimos que uma guerra está para chegar e um plano terrível para destruir outra facção está sendo elaborado por algumas pessoas... E nem todos sobreviverão a isso!

Veronica Roth nos apresenta um mundo distópico novo e personagens ótimos. Ganância, inveja, crueldade e luta por poder sem importar em quem você tenha que pisar para conseguir, são encontramos nesse futuro. 

Os vilões do livro são realmente cruéis. Nós temos Eric que é um dos líderes da facção Dauntless, que não se importa com nada além de poder. Jeanine que é líder de outra facção. E um grupo de iniciados composto por Peter, Drew e Molly que adora implicar com o grupo que Tris faz parte e fazem de tudo para humilhá-los e torturá-los. 

A autora focou esse livro no local que Tris escolhe. Ela não pega leve, temos mortes, tentativas de homicídio, bullying, sangue, brigas e muito mais  durante a iniciação. Com o passar do livro vamos descobrindo o porquê de ser Divergente é perigoso e o que isso significa! 

Divergent é um livro que nos apresenta uma protagonista que mesmo frágil se torna forte, que não foge dos seus problemas e os enfrenta. Temos romance também, é claro! E é muito legal ver isso aflorando aos poucos em Tris porque durante 16 anos ela viveu em um local onde não se demonstra afeição, nem mesmo seus pais podem se beijar em sua frente, etc. E ela começa a descobrir o que é se apaixonar. 

Não posso deixar de falar do Four, por quem me apaixonei. Ele é aquele personagem que horas é um amor e horas é rígido, mas que faz tudo por uma razão. Quando apaixonado faz tudo para proteger quem ama. É inteligente, corajoso e tem bom caráter! Ele é uma das pessoas que controla o treinamento dos iniciados em Dauntless. 
"Medo não desliga você; ele te acorda. Eu já vi isso. É fascinante."  -Four [Pág. 313]
Os personagens são ótimos, cada um com seu estilo, sua história e muito bem criados. As facções muito bem pensadas e cada uma com sua marca.

A narrativa é ótima, pelo ponto de vista de Tris e te faz querer ler sem parar até chegar ao fim. E o final? Nossa, que final foi aquele, de tirar o fôlego! Li esse livro em 2011 e desde então estava numa espera louca pela sequência porque o final acabou comigo (sim, eu chorei feito louca algumas horas)! E Divergent se tornou um dos meus livros preferidos! O livro é incrível, definitivamente recomendo!!

ATUALIZADO: A sequência Insurgent foi lançada em maio desse ano, já garanti meu exemplar e li (é incrível)! No Brasil os direitos são da editora Rocco (infelizmente), e Divergente tem previsão para 10 de setembro desse ano e já está em pré-venda. O terceiro livro da série ainda não possui um título e tem previsão para 2013. Também existe um e-book chamado Free Four: Tobias Tells the Story onde vemos uma cena de Divergent pelo ponto de vista de Four.

Link para pré-venda (R$29,90): http://bit.ly/MG9fxS 


Capa Nacional

Os direitos para um filme foram comprados pela Summit (mesma produtora dos filmes da saga Crepúsculo), mas ainda não temos nenhuma informação sobre elenco, filmagem ou data de estreia.
ATUALIZADO: O filme foi confirmado para 21 de março de 2014!

Nível de Inglês: Intermediário avançado.

PS: Os quotes foram traduzidos por mim para um melhor entendimento, mas não sou muito boa em tradução, apesar de entender o que diz em inglês rs.


Símbolos das 5 facções



Beijos, Andresa

Resenha Internacional: Under The Never Sky - Veronica Rossi

Título: Under The Never Sky
Autora:Veronica Rossi
Editora:HarperCollins
ISBN:9780062072030
Ano: 2012
Páginas:400

Sinopse: Desde que esteve do lado de fora, ela sobrevivei a uma Tempestade Aether, ele teve uma faca contra seu pescoço e viu homens sendo assassinados. Isso era pior.


Exilada de sua casa, a cidade cercada Reverie, Aria sabe suas chances de sobreviver no deserto exterior - conhecido como Death Shop - são escassas. Se os canibais não a pegarem, as violentas, eletrificadas tempestades de energia irão. Foi ensinado a ela que o próprio ar que ela respira pode matá-la. Então Aria conhece um Outsider chamado Perry. Ele é bárbaro - um selvagem - e sua única esperança de permanecer viva. Um caçador de sua tribo em uma paisagem impiedosa, Perry vê Aria como protegida e frágil - tudo que ele esperaria de um Dweller. Mas ele precisa da ajuda de Aria também; ela sozinha detém a chave para sua redenção.


Opostos em quase tudo, Aria e Perry devem aceitar um ao outro para sobreviver. Sua improvável aliança forma um vínculo que irá determinar o destino de todos que vivem sob o céu do nunca. (Tradução livre por mim)


Quando fiquei sabendo desse livro fiquei louca para ler, vi comentários positivos e sou louca por distopia e essa parecia ser ótima! Devo dizer que no inicio da leitura tive dificuldade de entender muita coisa, mas com o passar das páginas as coisas foram sendo explicadas.


O mundo criado por Veronica, é algo que nunca imaginei, algo realmente novo pra mim! Conforme a leitura nos deparamos com várias invenções criadas pela autora e aos poucos vamos descobrindo suas funções. Para que possam entender melhor o mundo criado por ela, vou especificar algumas coisas que podem ser importantes para que não fique sem entendimento.


Reverie é uma cidade cercada, com grande avanço tecnológico onde as pessoas usam um aparelho, Smarteye, que é utilizado para se comunicar e entrar nos Realms, que são mundos virtuais onde  eles podem explorar sem estar realmente lá. Eles não conhecem o mundo lá fora, que é completamente diferente do que eles vivem. 


Death Shop é como eles chamam o mundo lá fora, local de grandes perigos, com tempestades de energia que destoem tudo (Tempestade Aether), um local primitivo onde vive boa parte da população. Lá vivem os Outsiders. Alguns deles são marcados e recebem dons. Eles podem ser Seers, Scires ou Audiles. Os seers são “videntes” e enxergam melhor que a maioria das pessoas. Os Scires têm os sentidos apurados e podem sentir as emoções das pessoas. E os Auds ouvem de uma distância muito longa. Além deles temos os Blood Lords, que são os comandantes das tribos.
Isso foi surreal. Havia pessoas que podiam sentir emoção e ouvir os pensamentos. O que seria o próximo? [Pág. 184]

Há mais de uma semana Aria não consegue contato com sua mãe Lumina, uma cientista que trabalha para o governo de Reverie, onde moram, e resolve ir atrás da mãe para descobrir o que aconteceu. Ela vai com sua melhor amiga e três colegas, mas a jornada acaba mal e Aria é atacada, sendo quase morta. Ela é salva por Perry, um outsider, que conseguiu entrar em seu mundo. Ele a deixa em um local seguro, pega seu smarteye (que contém 2 importantes arquivos) e volta para sua terra. Aria sem saber o motivo é banida de Reverie e jogada no Death Shop, onde terá que fazer de tudo para sobreviver.

Aria sabia que ela não poderia sobreviver neste mundo contaminado. Ela não tinha sido projetada para ela. A morte era só uma questão de tempo. [Pág. 69]

Conhecemos o mundo de Peregrine (Perry). Ele tem um sobrinho, Talon, que perdeu a mãe faz pouco tempo por uma doença e também já possui os sintomas que sua mãe tinha. Vale, irmão mais velho de Perry e pai de Talon, é o Blood Lord da tribo deles. Algo que Perry sonha ser desde sempre e a tensão entre eles só piora a cada dia. Ao ter seu sobrinho sequestrado pelo pessoal de Reverie, ele fará de tudo para salvá-lo.



E é assim que Perry e Aria se encontram de novo e a tensão criada por esse encontro é ótima. Ambos querem a mesma coisa, encontrar um ente querido. E assim, com relutância viram aliados. Ele para conseguir Talon de volta e Aria para voltar a Reverie e encontrar sua mãe.
- Como você magoa alguém que você ama assim?- As pessoas podem ser mais cruéis com aqueles que amam. [Pág. 281]
Os dois personagens são muito bem construídos pela autora. Aria depois de sair de seu mundo virtual cresce muito e se torna mais humana a cada dia que passa no mundo real. Perry é corajoso e faria de tudo para salvar aqueles que ama. Com o passar do tempo vão conhecendo melhor um ao outro e seus mundos tão diferentes.

- Ele está quieto porque ele está pressentindo as emoções. Perry não confia em palavras. Ele já me disse o quão frequente as pessoas mentem. Por que ele iria se incomodar em ouvir palavras falsas quando ele pode respirar e obter o direito à verdade?- Porque as pessoas são mais do que emoções. As pessoas têm pensamentos e razões para fazer as coisas. [Pág. 184]
Eu amei tudo nesse livro! O fato de não existir aquele romance no estilo: “Ei, acabei de te conhecer e me apaixonei por você” foi ótimo porque os sentimentos foram crescendo aos poucos, até porque não tinha como ser de outra forma. O livro é em 3ª pessoa e os capítulos divididos entre Aria e Perry o que amei, pois vemos a perspectiva de cada um deles ao decorrer do livro.

- Há outras coisas que eu prefiro fazer quando eu estou sozinho com você.- Então faça. [Pág. 296]
Até o final descobrimos muito sobre os personagens e alguns segredos são revelados, mas não é explicado muito dessa sociedade que governa Reverie, pois o livro ficou mais focado no Death Shop, mas acho que nos próximos livros isso poderá ser abordado. Afinal é uma trilogia =)

Recomendo e estou louca pela continuação "Through The Night Ever" que ainda não tem data de lançamento!



Capas pelo Mundo



Lembrando que o livro teve os direitos comprados pela Editora Prumo, ainda sem data de lançamento por aqui.

Aproveitem e vejam a entrevista que fiz com a autora, que nasceu no Rio de Janeiro: Conhecendo a Autora Veronica Rossi.

PS: Sinopse e quotes traduzidos livremente por mim. Não sou muito boa para traduzir o que leio em inglês, mas fiz o melhor que pude pensando naqueles   que não entendem inglês para que pudessem ter uma noção.


Beijos, Andresa.