Autor: Michael Grant
Editora: Galera Record
ISBN: 9788501402264
Ano: 2013
Páginas: 392
Sinopse: O terror já se tornou parte da vida dos habitantes do LGAR. Eles sobreviveram à fome, às mentiras e ao mais completo caos. Agora parecem ter uma trégua. Caine foi exilado em uma ilha, e Drake, que voltou ainda mais cruel e doentio – e agora imortal –, está preso. Mas, no LGAR, os problemas não somem assim tão facilmente. Enquanto a água acaba e a sede se torna insuportável, uma gripe fatal e contagiosa se espalha por Praia Perdida. E na floresta, um parasita transmitido pelas cobras voadoras dá origem a insetos malignos, gigantes e predadores que aterrorizam os habitantes do LGAR.
Podia sentir o medo em Praia Perdida. Estavam sem líder. Estavam doentes, fracos, com fome, solitários. Encolhiam-se por causa de um bicho microscópico da gripe e de um bicho muito diferente, muito maior. [Pág. 300]
PS: Podem ler a resenha tranquilos, pois evitei falar muito para não dar spoiler.
Em Mentiras, as crianças do LGAR sofreram coisas devastadoras, foram atacadas, algumas morreram, outras ficaram bastante feridas, pessoas más voltaram para assombrar e a sobrevivência foi ficando mais difícil. Em Praga, as crianças agora sofrerão com a sede e com um vírus perigoso que se espalha pela Praia Perdida. Além disso, um parasita dá origem a insetos malignos, gigantes e predadores, que irão aterrorizar os habitantes. Eles terão que fazer muito mais do que já fizeram para sobreviver.
As pessoas não suportariam outro desastre. Mas o desastre estava chegando. E quando acontecesse, haveria pânico, e então Sam seria necessário ali na cidade.
Mas não havia mais ninguém em quem Albert pudesse confiar para a missão que tinha em mente. Sam teria de ir. E Albert precisaria esperar que nenhum novo desastre surgisse enquanto ele estivesse longe. [Pág. 46]
Sam já não é mais o líder de todos, ele está depressivo depois de tudo que aconteceu e não conseguiu impedir que seu namoro com Astrid esfriasse, depois do que aconteceu com o irmão dela, Pete. Apesar de amá-la, ele está cheio de dúvidas e os hormônios adolescentes cada vez mais fortes, o que poderá complicar ainda mais as coisas entre eles.
[...] Durante toda a vida tinha esperado um momento como esse. Era como se cada coisa que já tivesse feito – as surras que levara, as ainda mais numerosas surras que dera, o prazer que havia sentido em queimar sapos, colocar um cachorrinho no micro-ondas e desenhar todas aquelas imagens adoráveis de armas, lanças, facas, instrumentos de tortura, tudo aquilo, todos os ódios, toda a luxúria ardente, toda a loucura e a fúria, tinham se juntado para formar esse momento perfeito, definitivo, de júbilo cristalino. [Pág. 244]
O cruel vilão sedento por sangue está querendo se aproximar da escuridão para que seu plano entre em prática e ele possa destruir todos que encontrar pela frente, sua maldade parece que só aumenta a cada livro. Enquanto isso Caine e Diana estão na ilha. Ela quer se redimir pelo que fez de errado e quer “converter” Caine, que está sempre atrás de poder e é manipulador, o que só pode significar encrenca muito em breve.
Michael Grant continua sádico como nos livros anteriores. Dizem que a série é voltada para um público mais jovem, mas eu sempre digo que é para qualquer idade e para aqueles que não têm estômago fraco. Só fato de ter crianças e adolescentes sozinhos tendo que sobreviver a seres bizarros, fome, sede, crianças com poderes sobrenaturais, carregando todo tipo de arma por aí, é claro que coisa boa não daria. Portanto, sempre há cenas violentas e também nojentas acontecendo. Portanto, não se apeguem a nenhum personagem porque é bem provável que ele irá morrer em um dos livros. Há mortes nesse, como nos anteriores.
[...] Tinha até se permitido acreditar que as coisas poderiam ser melhores. Mas ali era o LGAR. E só porque mereciam uma boa notícia não significava que viria alguma. No espaço de pouquíssimas horas tinham passado das alturas do otimismo para o desespero absoluto. [Pág. 323]
A narrativa continua a mesma, dividida ente os vários personagens. Por mais que possa parecer confuso, não é. É ótimo porque ficamos sabendo o que acontece em vários lugares do LGAR. O estilo do livro é o mesmo dos anteriores, com os capítulos com a contagem regressiva de determinada hora, nesse caso tudo acontece em 72 horas, e o mapa de Praia Perdida e do LGAR também acompanham. O inicio da história foi um pouco lento pra mim, mas aos poucos os problemas vão aparecendo e é aí que as coisas vão ficando mais interessantes.
Sobre as capas da série. Eu adoroooo as capas nacionais, acho muito melhores do que as originais. As originais, possuem apenas os rostos dos personagens dos livros, variando de um para o outro. Enquanto que as capas nacionais, nunca mostram um rosto, apenas silhuetas e algo que representa alguma coisa encontrada na história, nesse caso, as cobrinhas voadoras, chamadas de verdinhas, que carregam com elas um vírus que espalhará a tal praga por Praia Perdida. Portanto, acho que a editora acertou nas capas da série.
Podemos esperar um pouco do mesmo dos outros livros da série: o bem contra o mal, pessoas trocando de lado, mortes, novos aliados, crueldade, criaturas bizarras, crianças com poderes estranhos, desespero, sobrevivência, pânico, coisas boas, coisas ruins... Em todos os livros tem um leve romance, nesse não teve exatamente isso, mas foi abordado algo que ainda não tinha acontecido, sexo.
Não há muito o que falar do livro sem dar spoiler, já que é o quarto de uma série, mas eu continuo adorando a série e estou ansiosa para saber como essa confusão toda vai terminar! Fico na torcida para a Galera lançar os dois livros restantes, Fear e Light, em breve, porque é agoniante esperar muito tempo pra continuar a leitura de uma série, porque você acaba deixando de lembrar detalhes do anterior que facilitam a leitura do próximo. Se recomendo? Com certeza, a série é ótimaaaa!
Resenhas dos anteriores:
capas americanas
Nenhum comentário:
Postar um comentário