Edição: 1ª
Editora: Nova Fronteira
ISBN: 9788520920886
Ano: 2008
Páginas: 352
Tradutor: Myriam Campello
Sinopse:
Nesse primeiro e hilariante romance, o ex-publicitário Joshua Ferris retrata a crise de uma agência de publicidade no final do boom da década de 1990. Os funcionários da agência começam a ser demitidos um após o outro. Desesperados e quase sem trabalho a ser feito, os sobreviventes inventam fofocas, espalham boatos e até sabotam os próprios colegas. Com personagens fascinantes e incrivelmente universais, "E nós chegamos ao fim" é um retrato extremamente realista das relações humanas nos dias de hoje.
E nós chegamos ao fim mostra o cotidiano de uma empresa de publicidade nos Estados Unidos nos anos 90, época de uma grande crise no mercado.
O início do livro começa nos descrevendo o local de trabalho e também seus funcionários. Há uma grande quantidade de personagens durante todo o livro e ele não é focado em nenhum em especial. Vamos conhecendo várias histórias que acontecem ao longo dos dias de trabalho na agência e também fora dela. Esse é um livro que mostra o comportamento das pessoas, tornando fácil o leitor se identificar com algumas delas.
A empresa entra em recessão por causa da crise e com isso tem que começar a demitir os funcionários. A partir daí, intrigas, fofocas, ódio, confusões e inveja. Fatos que acontecem na vida real e dentro de uma empresa são desenvolvidos nesse livro. Não só o que acontece dentro da empresa após as demissões começarem, mas também suas vidas pessoais afetam o desempenho no trabalho. Tensão entre os capítulos para saber, quem será a próxima vítima a "andar pela prancha".
Algo que achei muito interessante foi a maneira como o livro foi escrito. O autor escreve o livro na 1ª pessoa do plural, sem identificar um único personagem nos contando a história e fazendo com que nos sentíssemos parte da mesma. Como se fossemos um dos funcionários, um dos personagens. Eu me senti como se estivesse narrando o livro.
Um livro muito criativo, que narra o que se passa no cotidiano real de uma empresa e seus funcionários.
"Por favor, não me agradeça, é um livro que custa seis dólares. Provavelmente você nem vai lê-lo. Ele vai ficar na sua estante e, quando esbarrar com ele de vez em quando, você vai pensar: 'Porque aquele babaca me deu esse livro?' Sei o que é receber um livro ao acaso, acredite..."
The Lost Girl